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Cancelo, para “abrir latas”
O jogador que se transferiu este Verão do Valencia para o Inter lesionou-se na sua chegada a Itália e só agora se começa a integrar nos candidatos ao Scudetto – ainda sem jogos como titular, mas, entrando a partir do banco por quatro vezes. A mazela impediu-o de ser chamado à selecção para os últimos encontros de apuramento, mas nem por isso deixa de ser um jogador a ter em conta por Fernando Santos: o seleccionador deu-lhe a titularidade em três partidas durante o apuramento. Aliás, nesta qualificação é o lateral-direito nacional com melhor classificação nos GoalPoint Ratings – mas as coisas não são assim tão directas. Lateral muito ofensivo, Cancelo foi titular frente a Andorra, Ilhas Faroé e Letónia, adversários que pediam um jogador com as suas características para aquela posição, e que são a antítese do tipo de adversários que Portugal irá ter no Campeonato do Mundo. Acabou até por contribuir com golos em dois desses jogos, algo raro e que não esperamos de forma consistente, mas que influencia tremendamente seu rating.
Ao compararmos as exibições ao longo de um maior número de jogos, a nível de clubes, a agulha afasta-se de Cancelo em comparação com os seus adversários directos – defensivamente fica muito aquém dos seus pares e aquilo que oferece a nível ofensivo não compensa. A favor do jogador do Inter estará a sua capacidade de jogar a extremo – na minha opinião é mesmo essa a sua posição onde é mais forte (e onde tem sido utilizado por Luciano Spalletti) – mas nesse departamento o que não faltam são jogadores, logo não será fácil entrar na selecção por aí. Será mesmo a opção menos equilibrada das quatro.