A Alemanha trabalhou, não encantou mas venceu a Ucrânia por 2-0, partindo certamente mais confiante para os dois restantes jogos do grupo C e discutindo (até ver) com a Polónia o lugar cimeiro.
A Alemanha chegou relativamente cedo ao golo, por intermédio de Mustafi, com assistência de Kroos (bola parada) mas a Ucrânia chegou ao intervalo com o sabor amargo de do desperdício algumas boas ocasiões, travadas ora por Neuer, Boateng e até pela lei do fora-de jogo.
Na segunda parte o jogo foi mais sereno, com Pyatov (em maior quantidade) e Neuer (quase traído por Mustafi) a serem chamados a intervir. A Alemanha fechou o encontro como o abriu: a marcar.
Este foi aliás um bom jogo que demonstra a diferença entre a leitura estatística e “artística” do futebol. Os germânicos não impressionaram mas ainda assim trabalharam o suficiente para garantir o maior GoalPoint Rating colectivo até agora registado no Euro.
No topo da produtividade surge um nome pouco surpreendente: Toni Kroos. O alemão não só assistiu o primeiro golo como ainda realizou mais quatro passes para golo, para lá de controlar o jogo alemão (112 passes, 93% certos).
A Alemanha não encantou… mas ganhou. E quantas vezes os germânicos não iniciaram assim caminhadas triunfais?



