Besiktas 🆚 Benfica | “Águia” do céu ao inferno turco

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O Benfica foi do céu ao inferno em Istambul. A formação “encarnada” fez uma primeira parte de luxo, chegou ao intervalo a ganhar por 3-0, mas deixou o Besiktas tomar conta do jogo no segundo tempo e marcar por três vezes. A eficácia explica quase tudo, sendo que cada uma das equipas dominou neste parâmetro em cada uma das metades.

O Jogo explicado em Números 📊

  • Bom arranque de jogo, com Eliseu a acertar no poste ao segundo minuto e Aboubakar a ver um golo anulado por fora-de-jogo aos quatro.
  • Gonçalo Guedes aproveitou a má entrada em jogo dos da casa para marcar, aos dez minutos, ao segundo remate, primeiro enquadrado, quando o Besiktas somava apenas uma tentativa. Apesar dos 58% de posse dos da casa, o Benfica recuperava bolas em transição contrária e em zonas adiantadas, criando muito perigo.
  • Esta foi, aliás, a tendência do primeiro tempo. Benfica com linhas subidas e muito juntas, recuperação rápida de bola, transições velozes e eficácia. Ao quarto remate, segundo enquadrado, Nélson Semedo (25′) fez um grande golo, num remate de longe de pé esquerdo. O Besiktas somava dois disparos, ambos desenquadrados.

  • O Benfica ganhava, à meia-hora, 62% dos duelos individuais e aos 31 minutos esse facto ficou patente no 3-0, marcado por Fejsa. Mitroglou ganhou um duelo aéreo e acertou na barra, reagiu mais depressa que o adversário e fez a recarga para a… barra, e na segunda recarga, Salvio foi mais veloz e cabeceou… ao poste. Só à quarta tentativa Fejsa fez o golo, mais uma vez perante a passividade turca.
  • Intervalo Os números ao intervalo são o reflexo do que se passou em campo. Besiktas com mais bola (57%), mas pouco mais. Os turcos apenas somaram três remates, e nenhum enquadrado, pelo que Ederson foi um mero espectador. O Benfica rematou nove vezes, três enquadradas os quais resultaram todos em golo. Dos restantes seis, quatro (!) foram aos ferros da baliza turca. Os seis passes para ocasião dos “encarnados” para dois dos turcos mostram muito do que se passou nesta fase. A nível individual o destaque vai para Nélson Semedo, que ao descanso registava 7.0 no GoalPoint Rating, seguido de Gonçalo Guedes, com 6.7.
  • O segundo tempo começou com grande perdida de Mitroglou, quiçá decisiva, e pouco depois o Besiktas reduziu, por Tosun. Ainda assim, aos 65 minutos o Benfica já somava quatro remates desde o descanso, para um dos turcos, invertendo-se aqui a balança da eficácia.

  • A meio do segundo tempo, Fejsa somava 98% de 41 passes certos e recuperara nove vezes a bola. Isto antes do 3-2, de Quaresma, na conversão de um penalty.
  • Tal como na primeira parte, a eficácia ditou leis na segunda, com o Besiktas a marcar dois golos em cinco remates, três deles enquadrados, enquanto o Benfica somava também cinco aos 85 minutos, mas apenas um com boa direcção.
  • Tudo mudou no segundo tempo com as substituições. Besiktas perdido na primeira parte, Benfica igual na segunda, e fica a ideia clara que as “águias” adiaram a qualificação por culpa própria. O Benfica permitiu que o Besiktas entrasse com facilidade na sua grande área, pois os turcos fizeram seis dos sete remates do segundo tempo nesta zona do terreno.

O Homem do Jogo 👑

Nélson Semedo sentiu mais dificuldades no segundo tempo, sendo que grande parte das situações de perigo do Besiktas nesta fase surgiram do seu lado, mas conseguiu manter o registo global positivo, o que lhe valeu o destaque de melhor em campo. Somou  6.9 no GoalPoint Rating, muito pelo golo, mas também pelos 75% de 12 duelos ganhos, quatro desarmes e cinco recuperações de bola. O resultado, esse, pelo que aconteceu na partida, tira brilho à exibição individual de Nelsinho.

Jogadores em foco 🔺🔻 

  • G. Guedes 6.8 – Está a solidificar o seu futebol. Ataca, defende, marcou um golo em três remates, fez um passe para ocasião, antes de sair aos 75 minutos.
  • Fejsa 6.6 – O sérvio não pode fazer tudo. Foi um esteio no primeiro tempo e ainda fez o que raramente consegue, que é marcar um golo. Acertou 94% dos seus 49 passes e recuperou dez vezes a bola, mas desapareceu ao mesmo tempo dos seus colegas.
  • Eliseu 6.6 – O “patinho feio” do Benfica fez um excelente jogo. Seguro, tranquilo, ganhou todos os seis duelos individuais, recuperou oito vezes a bola, fez quatro intercepções e três desarmes.
  • Quaresma 5.9 – Estava a ter um jogo discreto (4.5 na primeira parte), reflectido na pouca eficácia nos cruzamentos (apenas dois certos em nove de bola corrida), mas no melhor período do Besiktas surgiu em grande, com um golo de penalty e uma assistência.
Pedro Tudela
Pedro Tudela
Profissional freelancer com mais de duas décadas de carreira no jornalismo desportivo, colaborou, entre outros media nacionais, com A Bola e o UEFA.com.