Braga 🆚 Benfica | Terceira vitória seguida vale final ⚔

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Este sábado, a final da Allianz Cup, a Taça da Liga portuguesa, vai ser entre Sporting e Sporting de Braga. Na segunda meia-final, em Leiria, os minhotos bateram o Benfica por 2-1 e asseguraram presença no embate decisivo. Os “arsenalistas” tiveram de lidar com o domínio benfiquista durante quase todo o jogo, mas foram verdadeiramente letais nas vezes que conseguiram criar lances de perigo e fizeram dois golos. Abel Ruiz e Tormena marcaram para o Braga, Pizzi, de penálti, fez o tento benfiquista. Com este desfecho os “encarnados” registaram a segunda derrota seguida esta época com os bracarenses, terceira no conjunto das duas épocas.

Resumo 📺

O jogo explicado em números 📊

  • Muitas alterações para este embate, em especial por parte do Benfica, devido aos casos de Covid-19 no plantel. A única novidade no Braga em relação à derrota em Paços de Ferreira foi a entrada de Tormena para a defesa, no lugar de Bruno Viana, com Abel Ruiz a manter-se como homem mais adiantado, devido à lesão de Paulinho (entretanto debelada), que remeteu este para o banco. Nas “águias”, Helton Leite assumiu a baliza, a dupla de centrais formada por Jardel e Todibo, com João Ferreira na direita e Franco Cervi na esquerda, a jogarem a laterais. 
  • Primeiros segundos e grande ocasião para o Braga, a entrar veloz e a obrigar Helton Leite a sair-se para anular o lance. A formação bracarense conseguia colocar muitos homens na frente, mas os lisboetas foram lidando com os lances, ao mesmo tempo que depressa equilibraram as operações. No primeiro quarto-de-hora, os “encarnados” registaram 55% de posse, os dois únicos remates, embora nenhum enquadrado, e as únicas acções com bola na área contrária (4).

  • Aos 23 minutos o primeiro (e segundo) remate do Braga, numa excelente ocasião para Abel Ruiz. Mas aos 28 houve mesmo golo. Do lado esquerdo, Ricardo Horta cruzou, vários jogadores fizeram-se à bola, incluindo Abel Ruiz – ficou a dúvida se tocou na bola. Helton Leite bem se esticou, mas foi tarde para evitar o primeiro tento da noite.

  • A verdade é que o Benfica até tinha estado melhor, mas à meia-hora, os seus seis remates não contavam com nenhum enquadrado, enquanto o Braga somava dois com boa direcção (em três disparos) e já um golo. Abel Ruiz, pelo tento, liderava os ratings, com 6.3, enquanto Franco Cervi, com 6.1, era o melhor benfiquista.

  • Aos 42 minutos uma grande ocasião para o Benfica. Darwin Núñez acertou com estrondo na barra, a bola sobrou para Cervi que tentou servir Rafa Silva, mas David Carmo evitou o golo no último instante. Na sequência do canto, Haris Seferovic cabeceou para enorme defesa de Matheus.

  • Cheirava a golo do Benfica e, aos 44 minutos, houve grande penalidade para os “encarnados”, por falta de David Carmo sobre Darwin, após cruzamento de Cervi. Na conversão do castigo máximo, Pizzi não desperdiçou e colocou tudo empatado
  • Intervalo Primeira parte interessante em Leiria, com lances de perigo de parte a parte, em especial na área minhota, com o Benfica a mandar na maior parte do encontro e a construir bons lances de ataque, terminando com bem mais remates e acções com bola na área contrária, além de mais posse de bola e qualidade no passe. O melhor na etapa inicial foi Pizzi, com um GoalPoint Rating de 6.6, ele que fez o tento benfiquista, fez dois passes para finalização, registou 93% de eficácia de passe, sete recuperações de posse e o máximo de acções com bola (54).

  • Se Pizzi acabou a primeira parte com um golo, começou a segunda perto do bis, com um remate forte e colocado aos 46 minutos que só não entrou porque Matheus fez mais uma grande defesa. Respondeu o Braga por Fransérgio, aos 58 minutos, a cabecear com estrondo à barra. E no lance seguinte, o 2-1 para os “arsenalistas”.

  • Ricardo Horta cruzou da direita e Tormena, sem marcação ao segundo poste, surgiu a cabecear sem hipótese para Helton Leite. Em seis remates, o Braga enquadrou quatro, tantos quanto os “encarnados” em 13, e marcou por duas vezes. A equipa de Carlos Carvalhal surgiu mais coesa e a dar menos espaços às transições benfiquistas, e mais acutilante no ataque.

  • O minuto 65 marcava 60% de posse de bola para o Benfica na segunda parte, mas os minhotos lideravam no remate (4-2) e nos enquadrados (2-1). E aos 68 minutos, Fransérgio marcou, isolado, mas o lance foi anulado por fora-de-jogo. As “águias” precisavam de marcar e deixavam muitos espaços na retaguarda.

  • À entrada nos últimos dez minutos o Benfica tinha 66% de posse e pressionava muito em busca do empate, mas nem remates conseguia, uma vez que o Braga, recuado, não dava espaços e, no meio-campo, conseguia antecipar regularmente os movimentos ofensivos dos “encarnados”.

  • Jorge Jesus procedeu a diversas alterações, mas nada que conseguisse desfazer a defesa contrária. E o melhor lance até final pertenceu mesmo ao Braga, com Paulinho, aos 89 minutos, a aproveitar um erro de Ferro para obrigar Helton a grande defesa. Mas o resultado estava feito.

[ O recuo de (28) Weigl para central e (11) Cervi como dono do flanco esquerdo foram algumas das inovações de Jesus ]

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O melhor em campo GoalPoint👑

O central brasileiro foi uma das novidades no “onze” do Braga para este jogo e acabou por ser a grande figura da partida. Vítor Tormena registou o melhor GoalPoint Rating, um excelente 7.1 pouco visto em centrais. Além de sólido a defender, com sucesso nos quatro duelos aéreos defensivos em que participou e outros tantos alívios, Tormena fez ainda um golo, aquele que viria a decidir esta meia-final, num oportuno golpe de cabeça. Uma noite para mais tarde recordar.

Jogadores em foco 🔺🔻

  • Pizzi 7.1 – O benfiquista ficou a apenas uma milésima de Tormena e, mais uma vez, foi o mais esclarecido da formação benfiquista. Além do golo que marcou, de grande penalidade, fez quatro remates, dois deles enquadrados, quatro passes para finalização, registou 93% de eficácia nos 72 passes que realizou e ainda averbou nove recuperações de posse.
  • Matheus Magalhães 6.7 – Exibição fundamental do guardião bracarense. O brasileiro fez algumas boas intervenções, em especial aquela defesa a remate de Pizzi aos 46 minutos, e terminou com quatro “paradas”, duas a remates na sua área.
  • Franco Cervi 6.4 – O argentino ocupou a vaga de lateral-esquerdo e não desiludiu, integrando-se muito bem nos lances ofensivos e sem comprometer na retaguarda. Cervi acumulou quatro passes para finalização, teve sucesso em dois de seis cruzamentos, conseguiu oito recuperações de posse e três desarmes.
  • Abel Ruiz 6.3 – O espanhol guarda para si a autoria do primeiro golo da partida e foi um problema para a defesa benfiquista pela sua mobilidade no eixo de ataque. Foram quatro remates, três enquadrados, quatro acções com bola na área e dois dribles completos em cinco.
  • Julian Weigl 6.1 – O alemão esteve muito consistente e foi uma peça importante em termos tácticos, recuando bastante para entre os centrais para permitir a subida dos laterais. Destaque para a qualidade no passe (89% de eficácia) e para o grande número de acções defensivas, algo que nem lhe é muito habitual. Foram 15 no total, com destaque para cinco intercepções e três bloqueios de passe.
  • Rafa Silva 6.0 – O extremo benfiquista esteve muito activo, em especial em movimentos de desequilíbrio, menos na finalização. Ao todo somou três remates, dois enquadrados, quatro acções com bola na área contrária, completou três de seis dribles e só falhou um de 17 passes.

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