Os melhores ratings da Champions League até agora ⭐

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Em dia de sorteio dos quartos-de-final da Champions League 21/22, no qual o Liverpool calhou em “sorte” ao Benfica, partilhamos os top GoalPoint Ratings até ao momento: os melhores ainda em prova, os “tugas” e os melhores a jogar em Portugal. Surpresas? Poucas, mas algumas.

Os melhores ainda em prova

Nem Messis, nem Ronaldos nem Mbappés. Os cinco melhores ratings (ainda em prova) são outros, pois toda essa rapaziada já tem lugar marcado no sofá para os quartos-de-final. O francês que lidera a “matilha” poderá surpreender alguns, mas Kinsgley Comanleva cinco acções para golo em apenas 444 minutos de prova, distribuídos por sete jogos. O extremo soma 43 acções na área adversária quando, por exemplo, Darwin Nuñez se fica pelas 30, num número equivalente de minutos. O desempenho de Coman ganha ainda mais relevo tendo em conta que continua a ser um jogador flagelado por problemas físicos, somando já quatro paragens na época em curso.

Os melhores que falam português (de Coimbra e arredores)

“Porque é que Fernando Santos convocou Cancelo se ele está castigado no primeiro jogo?!”. A resposta também está na grande época (mais uma) que o lateral (e não só) português vai rubricando. Já o tínhamos visto como terceiro melhor no primeiro top, logo a liderança entre os portugueses já estava anunciada. Um top 5 todo ele residente em Manchester. Apesar da queda do United, Bruno Fernandes despede-se ainda na liderança (partilhada, como Sané) da UCL em assistências, com seis. Cristiano Ronaldo junta-se ao médio no adeus como o português mais goleador, com seis tentos em sete partidas.

Os melhores que jogam em Portugal

O Benfica cumpriu o feito de atingir os quartos-de-final, na mesma ronda em que o Sporting ficou pelo caminho, com muito mérito defensivo, não só em Amesterdão como também na fase de grupos. Face aos “apertos” que os clubes lusos sofrem na maior prova de clubes, não admira que o top de ratings “made in Liga Bwin” seja composto maioritariamente por jogadores defensivos.

Otamendi e Coates destacam-se, numa liderança que discutiram praticamente desde a primeira jornada de grupos, assumindo o papel de esteios nos momentos de maior aflição. A presença de Vlachodimos reforça o que já se sabia: tem um desempenho mais relevante do que por vezes os “especialistas” lhe reconhecem. O nome de Darwin também não surpreende, embora alguns talvez esperassem o uruguaio mais acima, esquecendo que os quatro golos que soma resultaram mais da sua eficácia do que propriamente de uma participação intensa no jogo de um Benfica várias vezes, naturalmente, mais apostado em segurar o adversário do que ir para cima dele.

A grande surpresa é, certamente, Gilberto Júnior ou, como alguns já lhe chamam, “Gilberto Carlos”. A alcunha ainda encerra algum humor desconfiado, mas a verdade é que o lateral brasileiro tem calado muitas das críticas que lhe foram dirigidas na sua chegada ao Benfica e tem-no feito com trabalho, crescente disciplina táctica e disponibilidade para sofrer e, aqui e ali, colaborar nas tarefas ofensivas.

Fechamos com o top individual absoluto em 10 das variáveis mais populares, onde não encontramos portugueses, mas no qual identificamos mais uma razão para perceber a importância de Otamendi no percurso que trouxe o Benfica até aos quartos.

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