Os encontros entre Atlético de Madrid e Real Madrid estão a tornar-se mais habituais do que o normal. Depois da final da Liga dos Campeões em Lisboa, as duas formações já se encontraram em seis ocasiões em 2014/15 na Liga espanhola, Supertaça e Taça do Rei, e agora é a vez (novamente) da Liga milionária. O Atlético tem levado a melhor na maior parte dos encontros, mas há outros números que ajudam a explicar o que aconteceu recentemente e o que poderá vir a suceder neste derby particular dos quartos-de-final. Analisamos oito temas a ter em conta na antevisão de mais um duelo de Madrid.
1. ATAQUE PROLÍFICO CONTRA MURALHA DE BETÃO

Comecemos pelo mais óbvio. O Real Madrid é o segundo melhor ataque da prova com 21 golos marcados, sendo o Atlético de Madrid a defesa menos batida com apenas quatro tentos sofridos (a par de Bayern que, por sinal, também é o melhor ataque). Tanto num caso como noutro, é algo que genericamente todos os que acompanham estas equipas entendem. Simeone trouxe consistência ao processo defensivo dos “colchoneros”, sendo reconhecido que é esse o pilar do seu jogo. Enquanto do outro lado temos Benzema, Bale, James e, sobretudo, Ronaldo.
2. “DUELO DE TITÃS” DA ZONA TÉCNICA

Diego Simeone só perdeu um dos últimos sete jogos contra o Real Madrid de Ancelotti (e apenas no tempo extra, na final da Liga dos Campeões no Estádio da Luz). Tem sido difícil para Ancelotti contrariar o rival de Madrid, tendo já variado entre três sistemas tácticos – o 4x3x3, 4x2x3x1 e o 4x4x2. Tendo o 4x3x3 como sistema com maior percentagem de vitórias, provavelmente será o que vai utilizar esta noite. Para além disso tem de contrariar um dado inapelável esta época – seis derbies de Madrid, zero vitórias.