Euro 2020 | O melhor XI da qualificação ⭐🇪🇺

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A qualificação para o Euro 2020 terminou com a notícia que mais nos interessava, ou seja, o apuramento de Portugal para a “criativa” fase final a disputar em 12 países. Esta fase, que decorreu desde Março deste ano, chegou ao fim sem surpresas de monta, com os principais candidatos a completarem os seus grupos com distinção, com destaque para o regresso da Holanda e de Itália às grandes competições internacionais – a “laranja” falhou o Euro 2016 e o Mundial 2018, a “azzurri” não esteve no certame do ano passado na Rússia.

Algumas selecções, como a Alemanha e a Bélgica (e também a Itália), passearam-se por completo nos seus agrupamentos, e o “onze” dos melhores desempenhos individuais, com base nos GoalPoint Ratings – e com mais de 360 minutos de utilização -, reflecte isso mesmo, com três belgas a figurarem entre os principais craques desta fase – um deles foi mesmo o melhor de todos. Mas vamos aos detalhes.

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  • Andriy Pyatov (Ucrânia) 6.48 – A Ucrânia foi a grande dominadora do Grupo B, o de Portugal, e a selecção lusa sofreu na pele a boa forma do guardião Pyatov, ele próprio um dos responsáveis por os campeões europeus não terem conseguido vencer os ucranianos (um empate e uma derrota). O guardião travou nada menos que 89% dos remates enquadrados que teve de enfrentar nesta qualificação, bem como 84% dos disparos na sua grande área – ambos terceiros valores mais altos da prova. Um autêntico muro.
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  • Timothy Castagne (Bélgica) 6.51 – O primeiro belga no “onze”. O lateral da Atalanta soma apenas sete internacionalizações, cinco delas nesta fase de apuramento, e registou desempenhos de grande nível. Em cinco partidas, Castagne marco dois golos e fez duas assistências, com um assinalável registo de 2,2 passes para finalização a cada 90 minutos e relevantes 31% de eficácia de cruzamento.
  • Sergio Ramos (Espanha) 6.43 – Um habitué nestas andanças, quando se fala em selecções. Os anos passam e a influência do central na “la roja” continua intacta, incluindo nos momentos ofensivos. O capitão do Real Madrid marcou nada menos que quatro golos em nove jogos de qualificação, graças a cerca de 3,0 remates a cada 90 minutos – algo extraordinário para um central. Na retaguarda completou 89% dos desarmes que tentou, tendo ganho 68% dos duelos aéreos defensivos em que participou.
  • Virgil van Dijk (Holanda) 6.38 – Para muitos o melhor central do Mundo, Van Dijk foi fundamental na caminhada de sucesso da Holanda de volta aos grandes palcos. Na frente fez apenas um golo em sete jogos, mas na retaguarda, a “sua praia”, mostrou a qualidade do costume, em especial nos lances pelo ar. O jogador do Tottenham ganhou 96% dos duelos aéreos defensivos em que participou, o valor mais alto entre os centrais com mais de 360 minutos disputados.
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  • Ricardo Rodríguez (Suíça) 6.60 – O “relógio suíço” com nome latino continua a ser um dos valores firmes da sua selecção, tendo sido o lateral-esquerdo com melhor desempenho acumulado nesta qualificação. Jogador com grande propensão ofensiva, registou 2,2 remates em média por jogo, 32% de eficácia nos cruzamentos e 2,4 passes para finalização, segundo valor mais alto entre laterais-esquerdo, apenas atrás do português Raphäel Guerreiro, com 2,6.
  • Toni Kroos (Alemanha) 8.14 – Irresistível o médio alemão, que joga “de pantufas” mas faz quase tudo bem, quer a defender, quer a atacar. Em cinco jogos fez três golos e duas assistências, foi o “patrão” de todo o futebol alemão, com 89% de eficácia de passe no meio-campo contrário, 2,8 passes para finalização e 3,0 remates por 90 minutos, bem como 3,4 acções defensivas completas. Um todo-o-terreno. Nota: o tweet em baixo está desactualizado, pois no último jogo aumentou a contagem para sete.

  • Kevin De Bruyne (Bélgica) 8.57 – A grande figura desta fase de qualificação, ajudando a Bélgica a terminar com dez vitórias em outros tantos jogos no Grupo I. Marcar quatro golos e fazer seis assistências em seis jogos não é para todos, mas para o jogador do City é tudo fácil. Segundo jogador com mais assistências a cada 90 minutos (1,1, atrás das 1,3 de Sterling), foi também o segundo a registar mais passes para finalização (4,9, contra 5,1 de Christian Eriksen), apresentando ainda 4,5 remates por jogo, com 54% de eficácia. Um perigo à solta.
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  • Memphis Depay (Holanda) 7.64 – O ressurgimento da Holanda teve um contributo claro do extremo do Lyon. Depay fez nada menos que seis golos e sete assistências em seis jogos, uma participação directa em 13 dos 24 tentos da “laranja” no Grupo C. Quarto jogador com mais tentativas de drible no último terço (4,2, sendo 1,8 eficazes), o holandês tentou o remate 4,5 vezes a cada 90 minutos e realizou 3,1 passes para finalização.
  • Eden Hazard (Bélgica) 8.15 – Mas no “reino” nos extremos, não houve ninguém como Eden Hazard. O jogador do Real Madrid marcou cinco golos e fez sete assistências em oito partidas, e foi dono de 7,4 tentativas de drible a cada 90 minutos, atrás de Kylian Mbappé (8,4) e do luxemburguês Gerson Rodrigues (7,8), apresentando o número máximo de eficazes (4,7), correspondendo a 64%. E ainda somou 4,6 passes para finalização. E travá-lo?
  • Cristiano Ronaldo (Portugal) 8.00 – O segundo melhor marcador da qualificação, com 11 golos, foi o português Cristiano Ronaldo – destaque para os quatro que marcou na Lituânia. CR7 foi, de longe, o mais rematador da fase de qualificação, com 9,1 em cada jogo, e também foi o que enquadrou mais (4,0). Destaque para os 61% de disparos enquadrados dentro da grande área e para os 84% de ocasiões flagrantes convertidas.
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  • Harry Kane (Inglaterra) 8.22 – E terminamos com o melhor marcador desta qualificação. O “novo” pupilo de José Mourinho fez abanar as redes 12 vezes, para além de que ainda somou cinco assistências. São 17 os golos em que o ponta-de-lança participou dos 37 apontados pela Inglaterra no Grupo A. Kane rematou 4.1 vezes por jogo nesta fase e converteu 61% das ocasiões flagrantes de que dispôs. Um jogador verdadeiramente letal.

Menções honrosas

Entre os melhores na qualificação, mas que, por uma ou outra razão, não couberam neste “onze”, estão estes craques:

  • Emil Balayev (Azerbaijão) 6.55 – Obrigado a muito trabalho, o guarda-redes fez 6,0 defesas por jogo e travou 80% dos remates enquadrados que enfrentou. Mas fica de fora devido ao critério dos minutos mínimos de utilização.
  • Pepe (Portugal) 6.70 – O mesmo acontece com o central português Pepe, que fica de fora por um minuto, muito por culpa da lesão que o impediu de disputar os dois últimos jogos. Senão era titular e com o melhor rating entre os centrais.
  • Thorgan Hazard (Bélgica) 6.55 – Poderia fazer toda a ala esquerda com o seu irmão Eden, tendo marcado um golo, feito uma assistência e registado números muito bons, como 2,4 dribles completos e 3,3 desarmes. Mas Ricardo Rodríguez leva o lugar por cinco centésimas.
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