A fazer fé na imprensa desportiva, o central Willy Boly estará a poucos dias de se transferir para o FC Porto. A confirmar-se a mudança fica claro que os “dragões” procuram (sem surpresa) colmatar a sua principal fragilidade: a permeabilidade defensiva.
O “mercado” de Boly não nos surpreende, atentos que estivemos aos números do central francês ao serviço do Sporting de Braga em 2015/16. Eis um breve resumo, prévio a uma análise mais detalhada que fica desde já prometida, logo que a transferência seja consumada.

O registo de Boly não deixa grandes dúvidas sobre o perfil de “patrão” que ofereceu ao eixo defensivo “guerreiro” na última época. Imperial no jogo aéreo, não só a defender mas também a atacar (foi o terceiro mais rematador de cabeça no plantel), Boly destaca-se sobretudo na hora de antecipar os passes adversários e retirar a bola de perigo, registos onde ninguém fez mais do que ele ao serviço do Braga, a cada 90 minutos jogados. É menos generoso no desarme, mas tal não significa necessariamente uma fraqueza, dados os números referidos anteriormente e tendo em conta que mesmo entre os melhores centrais se constata a existência de perfis estatísticos diferentes, na hora de avaliar a excelência.
Por fim o número mais curioso de todos: com Boly em campo o Braga sofreu 0.5 golos a cada 90 minutos. Já o Porto sofreu 0.9 golos a cada partida disputada. Se dúvidas houvesse não será pelos números que o imponente central (1,91m) de 25 anos não será um reforço certificado estatisticamente.