O Football Manager 2016 vem aí, e com ele chega aquela altura do ano em que qualquer desculpa é boa para ficar em casa. O lançamento está marcado já para esta sexta-feira, dia 13 de Novembro – esperamos que não seja supersticioso – e a nova versão vem repleta de novidades, como sempre, mas para a comunidade portuguesa a satisfação é a dobrar.
Quase 20 anos e muitas reclamações depois, a pesquisa oficial portuguesa do jogo tem uma nova equipa, incluindo novos Head Researchers. O GoalPoint foi falar com um deles, Bruno Luís, para que fique a saber um pouco do que pode esperar desta versão que nunca viu antes. E nós, no GoalPoint, também vamos ajudar a tornar o FM 2016 bem mais realista e apelativo, no que à Liga NOS diz respeito. Não percam!
GoalPoint: Começando pelo jogo em si. Revele-nos três novidades do FM2016 que nos convençam a fazer o investimento do costume.
Bruno Luís: Três são poucas tendo em conta tudo o que foi introduzido de novo, mas vou tentar resumir. Para começar, é agora possível definir as características da nossa personagem no jogo. Desde o peso e altura até como o queremos ver vestido na linha lateral de jogo. Não é muito importante para a simulação em si, mas nesta edição do jogo podemos ver os treinadores a gritar e a dar instruções aos jogadores. Desde um calmo Fernando Santos até um esbracejante Jorge Jesus.

Num registo mais sério, a parte táctica do jogo também sofreu muitas alterações. Há novos painéis tanto para a parte estratégica e da mentalidade que queremos para a nossa equipa, como para as instruções de bolas paradas. O segundo em particular está bem mais desenvolvido e podemos agora individualizar instruções para cada jogador em cada situação defensiva ou ofensiva, com a ajuda de uma ferramenta que permite saber quais os atributos importantes para cada função.

Passando ao jogo propriamente dito a grande novidade é o melhoramento na análise estatística que se pode fazer no final do jogo. Através da parceria com a Prozone, temos agora acesso a uma vasta quantidade de funcionalidades que nos permitem estudar o comportamento quer da nossa equipa quer dos nossos adversários, podendo assim descortinar os pontos fortes e fracos de cada formação.

Há ainda novidades nos modos de jogo. Podemos, por exemplo, criar um clube de raiz (desde nome e equipamentos até ao plantel) e entrar numa Liga à nossa escolha, substituindo outro já existente. O modo Draft Fantasia, jogado online, foi também muito bem recebido e permite-nos treinar a nossa equipa favorita escolhendo do zero um plantel de jogadores tendo em conta um orçamento limitado. A escolha dos jogadores segue as regras de draft, em que cada utilizador escolhe um jogador à vez até completar o plantel, competindo depois entre si em Ligas de curta duração.
> NA PRÓXIMA PÁGINA: O MOTOR DE JOGO