Itália 🆚 Espanha | “La Roja” faz História rumo à final

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Espanha está de volta a uma final de uma grande competição e fê-lo em grande estilo, ao bater a anfitriã e campeã europeia Itália em San Siro, desforrando-se assim do desaire ante o mesmo adversário nas meias-finais do EURO 2020. Ferrán Torres foi o herói da “La Roja” que, além do apuramento, fez História. Esta foi a primeira derrota de Itália em 39 jogos, apenas a quarta de sempre em casa, onde não era batida há 61 jogos. E em San Siro não perdia desde 1925.

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Primeira metade característica de Espanha, com muita bola e poucos remates, mas com dois golos, algo menos previsível face à habitual consistência defensiva dos transalpinos. Mas a verdade é que, por duas vezes, Mikel Oyarzabal cruzou para finalização de Ferrán Torres, o primeiro de pé direito, o segundo de cabeça – este nos descontos do primeiro tempo, já após Leonardo Bonucci ter sido expulso por duplo amarelo. Os italianos até registaram mais um remate e um enquadrado, mas não tiveram a eficácia dos espanhóis.

No arranque do segundo tempo o marcador de serviço, Ferrán Torres, saiu por lesão, mas já tinha feito o suficiente para registar um rating extraordinário. Parecia que o jogo estava no bolso da “La Roja”, pois além da vantagem, tinha mais um jogador e controlava o jogo como queria, em especial a posse de bola. Só que aos 83 minutos, Federico Chiesa isolou-se e, perante Unai Simón, assistiu Lorenzo Pellegrini para o 2-1, que lançou uns últimos minutos frenéticos. Mas era tarde demais e Espanha está na final da Liga das Nações 2020/21.

[ O domínio espanhol ficou bem patente nos posicionamentos e mapa de passes ]

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Ferrán Torres 8.2 – O extremo espanhol saiu lesionado no arranque do segundo tempo, mas já tinha feito o suficiente para ser MVP da partida. Foram dois golos em dois remates, um passe para finalização, uma condução super aproximativa e três acções defensivas no meio-campo adversário.

Pablo Sarabia 4.9 – Jogo discreto do extremo do Sporting. Sarabia saiu a meio da segunda parte com cinco passes ofensivos valiosos, nove passes aproximativos recebidos e dois bloqueios de passe/cruzamento. Pecou com três desarmes sofridos e teve pouco impacto nos processos ofensivos da sua selecção.

Emerson 6.4 – O melhor dos italianos foi o seu lateral-esquerdo, com uma ocasião flagrante criada, uma condução super aproximativa, seis recuperações de posse e um bloqueio de remate.

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