A primeira volta da Liga Portugal chegou ao fim e com ela os primeiros balanços de uma competição que tem trazido emoção e que promete ainda mais incerteza até Maio. Para já há nomes incontornáveis nestas primeiras 17 jornadas decisivos para as campanhas das suas equipas.
Após seleccionar as cinco revelações da primeira metade da Liga, o GoalPoint escolheu cinco futebolistas que, no nosso entender, foram os melhores do campeonato até agora. Mas não foi uma escolha fácil. De fora ficam jogadores que mereceram discussão acesa e certamente fariam parte do “top 5” de muitos leitores. Destacamos dois, que merecem uma menção honrosa: Eduardo Salvio e Sérgio Oliveira. Salvio tem sido, a par de Anderson Talisca, um dos grandes responsáveis pela eficácia benfiquista no ataque, somando golos, jogadas de perigo, movimentos de ruptura e inteligência táctica no momento defensivo. Sérgio Oliveira tem sido o esteio de um surpreendente Paços de Ferreira que, apesar de estar a perder um pouco de gás, é uma das equipas na Liga que melhor futebol pratica. Capacidade defensiva, precisão de passe, olhos na baliza e grande consistência são as imagens de marca do médio pacense.
Mas são outros os nomes no nosso “top 5”, que passamos a apresentar, escalonados por ordem alfabética. Nos próximos dias iremos destacar quem destes cinco foi, para o GoalPoint, o melhor jogador da primeira volta.
André André: “carregador de piano” à moda antiga

Ele luta, defende, desarma, passa, assiste, ataca, remata, marca. É um homem dos sete ofícios, uma verdadeira máquina no meio-campo do V. Guimarães. Herdou do pai, o portista André, a garra que exibe em cada lance, o posicionamento e o sentido colectivo. Mas junta a isso outros pergaminhos, a sua capacidade para integrar a área e marcar golos. Esta temporada leva já oito na Liga, que corresponde a um aproveito de 33,3%, soma duas assistências, 22 passes para ocasião (1,4 por partida), e efectua uma média de cerca de 50 passes por encontro, com uma eficácia razoável.
Mas André André tem também tarefas defensivas importantes, funcionando muitas vezes como segundo pivot, mas sempre com a tarefa de transportar jogo para o ataque. Regista já 38 desarmes eficazes, 2,4 por jogo, e 41 intercepções, 2,6 por partida. Valores que fazem deste um dos melhores médios a actuar no campeonato português, certamente talhado para outros voos.
Jogos | 16 |
Minutos por jogo | 90 |
Golos | 8 |
Aproveitamento | 33,3% |
Passes por jogo | 50,1 |
Eficácia de passe | 78,3% |
Passes p/ ocasião p/ jogo | 1,4 |
Assistências | 2 |
Cortes eficazes p/ jogo | 2,4 |
Intercepções por jogo | 2,6 |