Em conjunto com a Federação Portuguesa de Futebol e o governo, o campeonato português terá a distribuição de seus direitos centralizada.
A reestruturação do futebol nacional deu mais um passo importante para a democratização dos direitos de transmissão. No dia 27 de Janeiro, a Liga Portugal e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) assinaram um acordo e criarão, em conjunto, uma sociedade para gerir os direitos televisivos de transmissão das competições profissionais do país. Um passo importante que impacta directamente nos adeptos, mas enquanto não se consolida, estes podem usar o codigo bonus bet.pt para uma melhor experiência e diversão com o futebol.
De acordo com o comunicado, o objectivo de ter uma gestão centralizada é criar uma ferramenta para acelerar o desenvolvimento do futebol profissional. “Estamos muito satisfeitos por formalizarmos com a Liga Portugal um acordo que visa concluir, até à época 2027/28, a centralização dos direitos televisivos. A sustentabilidade e o desenvolvimento do futebol nacional no seu todo estão intimamente ligados a esta negociação. Parece-nos que este é um sinal da irrevogável vontade da FPF e da Liga de concluírem este processo e trabalharem em conjunto para apresentar melhores soluções para o futebol nacional”, declarou Fernando Gomes, presidente da FPF sobre o acordo.
Entretanto, o acordo só terá início a partir da temporada 2027/2028. Actualmente, 17 dos 18 clubes da primeira divisão, a Liga NOS, possuem os seus direitos ligados à Sport TV, principal emissora do futebol nacional, até a temporada 2025/2026. A excepção é o Benfica, que explora o seu conteúdo de forma própria em seu canal, a BTV, e assinou um acordo com a NOS, empresa de telecomunicação, para exibir o exibir de forma exclusiva também até a temporada 2025/2026.
O acordo entre Benfica e NOS, firmado em 2015, renderá 400 milhões de euros ao clube durante as dez temporadas firmadas no contrato. Consequentemente, um negócio semelhante também foi firmado pelo FC Porto, com a operadora MEO, e também pelo Sporting e Sporting de Braga, também do lado da NOS. Na ocasião, a decisão foi um obstáculo na missão da centralização dos direitos de transmissão.
Pedro Proença, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional desde 2015, já havia declarado que a centralização era um dos seus principais objectivos. “O objectivo será garantir que a diferença entre os que mais recebem e os que menos recebem seja reduzida”, disse Pedro Proença em 2018, nas Jornadas Anuais dos Grupos de Trabalho da Liga.
Um dos motivos para que o governo passasse a fazer parte do movimento foi a crise sanitária de 2020. “Portugal é um caso quase excepcional na Europa em relação à venda de direitos de forma centralizada. Isto vai contribuir para melhorias no futebol. O grupo de trabalho foi constituído para que haja legislação que permita fazê-lo no futuro”, declarou João Paulo Rebelo, Secretário de Estado da Juventude e Desporto, à Antena 1.
Em toda a Europa, o campeonato português é um dos únicos que ainda adoptam uma venda individual dos direitos televisivos. Todas as Ligas do Top 5 da Europa (Premier League, Bundesliga, La Liga, Serie A e Ligue 1) negoceiam os seus direitos de forma conjunta e repartem valores únicos para todas as equipas presentes no campeonato dentro de diversas categorias.