Memória: Uma viagem na História do futebol com a Panini

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Os irmãos fundadores, Giuseppe, Umberto, Franco e Benito. (foto: Panini)
Os irmãos fundadores, Giuseppe, Umberto, Franco e Benito (foto: Panini)

“Campeonato do Mundo” e “Panini” são palavras de associação imediata em qualquer jogo de encadeamento de termos relacionados. As colecções de cromos Panini dedicadas ao Mundial existem desde 1970 e são hoje, em plena era digital, um exemplo de resistência, a par dos livros, no confronto entre o “papel” e as novas tecnologias.

A Panini nasceu em 1961 em Modena, Itália, pela mão dos irmãos Giuseppe e Benito Panini (com Franco e Benito a entrarem no negócio em 1963), que um ano antes haviam comprado uma colecção inteira de figuras a um fabricante italiano que desistira de as vender. Criando o conceito das carteiras, os irmãos venderam cerca de três milhões das ditas e lançaram-se no negócio. No ano da fundação venderam 15 milhões de carteiras, já produzidas pela empresa, que nunca mais iria parar até hoje. Em 2013 o grupo Panini registou 531 milhões de euros em vendas, operando hoje em cerca de 120 países e empregando mais de 900 pessoas. E apesar do sucesso que os seus coleccionáveis em papel continuam a protagonizar (para lá dos cromos, já opera há muito nos “trading cards”, mais célebres nos Estados Unidos), a Panini não parou no tempo, apresentando já inúmeros produtos nas mais diversas plataformas hoje em dia utilizadas em substituição do papel.

A memória dos irmãos Panini e da sua original ideia perdura forte em cada criança ou adulto que adquire uma carteira, ou troca um cromo mais raro por alguns “repetidos” (recordando o saudoso Rui Tovar, conhecido adepto destas colecções), o que, pelos números de vendas da empresa italiana, ainda estará longe de deixar de acontecer. Propomos percorrer em conjunto essa memória, partilhando algumas imagens que fazem a história dos álbuns Panini dedicados ao Campeonato do Mundo, desde o seu aparecimento em 1970 (a par da introdução do uso disciplinar dos cartões no futebol) até 1994 (o primeiro mundial da “era moderna, segundo o GoalPoint, após a introdução da regra do atraso ao guarda-redes), num percurso que documenta as alterações não apenas gráficas mas também de conteúdo e que registam, primeiro através de colagem manual e posteriormente em papel autocolante, a história do futebol.

1. México 1970

O campeonato do México de 1970 assistiu ao lançamento do primeiro álbum Panini dedicado ao evento máximo do futebol mundial, com uma final épica na qual o Brasil se superiorizou à Itália (4-1), numa era em que o capitão Carlos Alberto ainda levantou o troféu Jules Rimet.

(clique nas imagens para ler em detalhe)

 

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