A Liga de futebol norte-americana (MLS) deu um passo inédito entre Ligas profissionais de futebol publicando integralmente os salários de todos os atletas dos clubes que disputam a presente edição. A medida pode surpreender os seguidores do futebol europeu mas no contexto norte-americano esta iniciativa segue apenas a linha já existente noutros desportos colectivos de maior sucesso, nos quais os vencimentos de atletas são conhecidos de forma transparente e sujeitos a regulamentação.
Apesar do aspecto positivo e exemplo dado, a MLS ainda tem um longo caminho a percorrer, sobretudo no que respeita a um maior equilíbrio, ou não ganhasse o brasileiro Kaká cerca de 7,1 milhões de dólares contra 4,3… do resto do plantel do Orlando City.
Importa salientar que, ao contrário das Ligas europeias, a MLS estabelece um tecto salarial anual, incluído num principio global de negócio (transversal nos principais desportos colectivos norte-americanos) assente na definição de custos compatíveis com as receitas geradas globalmente pelo futebol americano. Isto equivale a dizer que, apesar dos valores impressionantes dos vencimentos anuais das principais estelas, ao contrário do que sucede infelizmente em muitos cantos da Europa, os clubes pagam… porque realmente podem.
Eis uma lista de alguns dos mais elevados salários da Liga norte-americana (nos dez mais bem pagos surgem três jogadores da “casa”), um alerta para Ligas (como a portuguesa) que rapidamente estão a ser ultrapassadas por um futebol emergente que, sem dúvida, reclamará, no decurso da próxima época, um protagonismo crescente.
Fonte: MLS