Monaco 🆚 Braga | Minhotos conquistam principado rumo aos “quartos”

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O Braga está pela terceira vez nos quartos-de-final da Liga Europa. Os minhotos partiram para o Mónaco com a confortável, mas perigosa, vantagem de dois golos, conseguida na primeira mão, na Pedreira, e desde cedo se viu que dificilmente os da casa iriam vergar os minhotos. O Monaco atacou, sim, o Braga sobre contra-atacar, marcar e defender-se, controlando depois o jogo com mestria, apenas concedendo o empate em cima dos 90 minutos. Abel Ruiz foi, mais uma vez, decisivo, ao fazer o golo da formação lusa, Axel Disasi fez o tento monegasco.

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Braga mais maduro

Implacável. O Braga surgiu no Mónaco com a lição bem estudada, sabendo que os homens do principado iriam partir para o ataque, talvez até de forma precipitada, à procura de inverter a desvantagem de dois golos. Porém, os minhotos sabiam perfeitamente o que fazer e marcaram numa das cárias transições, aos 19 minutos, por Abel Ruiz, espanhol que já havia feito o 1-0 na primeira mão. A formação lusa sabia que, depois, teria de aguentar a pressão contrária, e foi isso que fez, limitando, ainda assim, a qualidade das ocasiões contrárias. Quando o Monaco conseguia rematar, Matheus Magalhães estava no sítio certo, terminando a etapa inicial com o melhor GoalPoint Rating, um 6.8 fruto de quatro defesas.

O segundo tempo foi de controlo. O Braga deu a iniciativa ao seu adversário, mas manteve-o não só longe de criar situações de grande perigo, como também em sentido, pois os portugueses não deixaram de subir e tentar o segundo golo. O máximo que os da casa conseguiram foi empatar, em cima do minuto 90, num cabeceamento de Axel Disasi, na sequência de um canto da esquerda.

[ O Monaco atacou muito, algo que se vê no posicionamento médio dos seus jogadores ]

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Abel Ruiz 7.4 – O MVP da partida no Monaco já havia marcado na primeira mão. Agora, voltou a colocar os minhotos em vantagem, num remate de fora da área, saindo aos 76 minutos com um registo de dois disparos, ambos enquadrados, dois passes para finalização e ainda quatro desarmes.

André Horta 6.3 – Horta, desta vez não o Ricardo, mas o André, esteve em bom plano, com três passes para finalização, dois cruzamentos eficazes em cinco e três remates, todos de fora da área.

Matheus Magalhães 6.0 – O guardião brasileiro só não conseguiu travar o tento ao cair do pano. Na primeira parte, altura em que o Monaco mais perigo criou, esteve em destaque, e terminou o jogo com seis defesas, quatro a remates na sua área.

Pedro Tudela
Pedro Tudela
Profissional freelancer com mais de duas décadas de carreira no jornalismo desportivo, colaborou, entre outros media nacionais, com A Bola e o UEFA.com.