O Campeonato do Mundo de 2018 está à porta. A contagem decrescente já começou e, com ela, iniciamos uma série de oito antevisões de todos os grupos do Mundial da Rússia. Nesta análise às equipas que vão encher o nosso Verão de futebol, olhamos para os jogadores que, em nosso entender, e tendo em conta o desempenho de cada nas respectivas Ligas domésticas, melhores garantias darão aos seus países – uma Figura, uma Aposta e três nomes a ter em conta para a competição que arranca já dia 14 de Junho. Convidamo-lo a acompanhar este nosso exercício, bem como toda a cobertura exaustiva que temos para si ao longo de um mês.
Naturalmente arrancamos com um olhar para o Grupo A, onde se encontra a selecção anfitriã, a Rússia, passando depois para duas equipas que falam árabe – Egipto e Arábia Saudita -, que irão disputar uma espécie de dérbi, apesar de jogarem, em termos continentais, duas competições diferentes: os egípcios a Taça das Nações Africanas, os sauditas a Taça Asiática. Aparentemente um pouco fora do contexto neste grupo surge o poderoso Uruguai, que apresenta jogadores como Luis Suárez e Edinson Cavani e é, claramente, um dos favoritos a seguir em frente.
Rússia e Arábia Saudita dão o pontapé-de-saída no Mundial, dia 14, às 16h00 de Portugal Continental. E para dia 25, na terceira e última jornada do agrupamento, estão reservados dois encontros escaldantes, como pode conferir no calendário do Grupo A, em baixo.
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Rússia 🇷🇺

A Rússia surge como uma das favoritas do grupo, mais por ser a selecção “da casa” e pelo apoio que vai ter do que por outra coisa, nem tendo sequer passado pela fase de qualificação – é, contudo, a quarta presença na fase final desde a dissolução da antiga URSS. Ainda assim, possui vários nomes a ter em conta.
O guarda-redes e capitão Igor Akinfeev é, provavelmente, o nome mais sonante entre os convocados. Com mais de uma centena de internacionalizações no currículo, o homem que fez toda a sua carreira no CSKA, conquistando seis campeonatos, chega ao Mundial 2018 no auge da sua maturidade enquanto guarda-redes e após uma época em que defendeu 79% dos remates que foram na direcção da sua baliza.
O seu jovem colega de equipa, Aleksandr Golovin, é a nossa grande aposta para ser o destaque dos russos. Centro-campista com grande capacidade técnica e boa meia distância, tem sido insistentemente apontado ao Barcelona e já carrega grande parte da esperança dos russos em fazer algo vistoso na fase de grupos.
O ponta-de-lança Fedor Smolov, que anotou 54 golos nas últimas três épocas da Liga Russa, terá uma oportunidade de se afirmar finalmente a nível internacional e terá no campeão de 2017/18, Alexey Miranchuk, um belo apoio para tal. Destaque ainda para o lateral-direito Mário Fernandes, que com a lesão de Dani Alves teria provavelmente lugar no “escrete”… se não se tivesse naturalizado.
Arábia Saudita 🇸🇦

Os sauditas são tradicionalmente uma das potencias do futebol asiático, apesar do menor fulgor nos últimos anos. Porém, garantiram a presença na Rússia ao terminarem no segundo lugar do Grupo B da terceira ronda de qualificação, atrás do Japão e à frente (embora com os mesmos pontos) da Austrália. É a quinta presença da Arábia Saudita numa fase final de um Mundial.
Não esperem que saiam daqui nomes para a ribalta internacional – eles até tentaram, em Janeiro, colocar alguns dos seleccionados no campeonato espanhol, mas o resultados não foi bom – , no entanto há alguns elementos interessantes, com Salman Al-Faraj à cabeça. O médio do Al-Hilal, que já conta 35 internacionalizações, é um “oito” completo, que gosta de ter a bola e tem grande capacidade de passe e recuperação.
A jogar consigo na selecção e no clube tem Yasir Al-Shahrani, um lateral que pode actuar em ambos os flancos e é bastante competente em todos os momentos do jogo. No último campeonato saudita registou uma média de 5,3 cruzamentos a cada 90 minutos e somou quatro assistências, sendo que é raro vê-lo ser ultrapassado em drible… pelo menos a esse nível competitivo.
A “jogar” em Espanha estiveram dois extremos, Al-Muwallad e Al-Dawsari. O primeiro é mais rematador, como mostram os dez golos em 41 internacionalizações, enquanto o segundo aposta mais nos rasgos individuais a partir da esquerda. Atenção ainda ao outro lateral do Al-Hilal, Mohammed Al-Burayk, que é bastante rápido e cruza com frequência e qualidade.