Esta é a pergunta que nos apetece fazer. O que se passa com os guarda-redes neste Mundial 2018? Será que tiraram férias? Ou os remates que têm acontecido na Rússia saem com mais qualidade do que em edições anteriores? Seja qual for a explicação, este é já o Mundial em que se vai registando a menor percentagem de remates defendidos na História da competição (apenas há registos desde 1966).

O espanhol David De Gea, indubitavelmente um dos melhores guarda-redes do Mundo, saiu este domingo de prova como um dos expoentes máximos dessa incapacidade em travar remates. Mas este é um “problema” mais amplo, não sendo apenas o jogador do Manchester United a ter peso neste registo. Na Rússia, apenas 67,1% dos remates foram parados, contra os 71,2% em 2014 e os 77,2% de 1974, ano em que os guardiões estiveram mais seguros. Veremos o que nos reservam os jogos que ainda restam de 2018.
⚽ SERÁ DA BOLA?
Este é o Mundial com a menor percentagem de remates defendidos de sempre (66,5%)!
Em 2014 a % foi de 71,2%, e em 1974 (melhor registo da história) a % foi de 77,2%#CRODEN #CRO #FlamingPride #DEN #ForDanmark #Mundial2018 #WorldCup #Copa2018 pic.twitter.com/8XAsaFT5xG
— GoalPoint.pt ⚽ (@_Goalpoint) July 1, 2018
Mas este é um dia com outro factos interessantes:
- Esta é a primeira vez desde 21 de Junho de 1986 que há dois jogos a eliminar decididos nas grandes penalidades, no mesmo dia.
- O golo de Zanka pela Dinamarca aos dois minutos foi o mais madrugador desde Campeonato do Mundo.
- Esta foi a quarta vez na História do Mundial que se registaram dois golos nos primeiros quatro minutos de um jogo e somente a segunda em que foram as duas equipas (neste caso, Croácia e Dinamarca) a marcar.
- Sergio Ramos igualou Iker Casillas com o registo máximo de jogos por Espanha em Campeonatos do Mundo (17).