Cinco anos após a estreia, a seleção portuguesa de futebol feminino volta a marcar presença na fase final de um Campeonato da Europa. As eleitas de Francisco Neto beneficiaram do afastamento da congénere russa para marcarem presença na competição pela segunda vez na história e integram o grupo C juntamente com Países Baixos, Suécia e Suíça, esta última formação, adversária na ronda inaugural da competição.
Histórico nivelado
O duelo entre as seleções de Portugal e Suíça tem pontapé de saída agendado para as 17h00 de sábado (9 de julho), no Leigh Sports Village, na Grande Manchester. O desafio assinalará a estreia das duas equipas neste Euro 2022 e corresponderá, simultaneamente, ao primeiro embate entre portuguesas e helvéticas na fase final de uma grande competição. Sem duelos entre si desde a Algarve Cup 2019, o histórico de confrontos entre portuguesas e suíças é equilibrado: três triunfos para as cores nacionais, um empate e três vitórias da formação suíça.
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Ir mais além
Na fase final de um Europeu feminino não há grupos acessíveis e a seleção portuguesa sabe bem disso. Em 2017, nos Países Baixos, as convocadas de Francisco Neto foram sorteadas no Grupo D: perderam com a congénere espanhola (0-2), bateram a Escócia (2-1) e, apesar de terem chegado à derradeira ronda a lutar pelo apuramento, saíram derrotadas do duelo com Inglaterra (1-2). Neste Euro 2022, a missão também não se afigura fácil: a seleção dos Países Baixos é a campeã em título – uma das favoritas à conquista do troféu segundo as odds para Apostas de Longo Prazo – e partilha o grupo com Portugal, tal e qual como a sempre poderosa Suécia, primeira campeã continental da história, em 1984. Por fim, a Suíça, oponente diante da qual Portugal terá maiores probabilidades de conseguir algo de positivo. De resto, no que ao ranking concerne, Portugal ocupa a 30ª posição, ao passo que a Suíça ocupa o 20º.
A possibilidade de Portugal marcar neste duelo com a Suíça está cotada a 1.40 na Bwin.
Golos
Portugal e Suíça são as duas seleções menos cotadas do grupo e este primeiro encontro assume grande importância na medida em que as duas se querem intrometer na luta pelo apuramento com as seleções de Países Baixos e Suécia. Quem vencer poderá conquistar uma importante vantagem nesse sentido. Dadas as circunstâncias, com o avançar do tempo, sobretudo se a igualdade no marcador prevalecer, é expectável que as duas equipas se prestem a maiores riscos na tentativa de chegarem ao golo. Nos últimos cinco compromissos oficiais entre portuguesas e suíças, só numa ocasião é que ambas as equipas não chegaram ao golo, nomeadamente num amigável disputado em fevereiro de 2015 que culminou com um triunfo “luso” por uma bola a zero.
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Jéssica Silva “afina os motores”
Caminha a passos largos para as 100 internacionalizações e é, aos 27 anos, um dos rostos mais conhecidos da seleção portuguesa. Jéssica Silva, jogadora que regressou ao futebol português a meio da temporada que agora findou para representar o Benfica, está entre as eleitas de Francisco Neto para este Campeonato da Europa. Na etapa de preparação para a competição fez um dos golos na goleada por quatro bolas a zero à Grécia e, no derradeiro teste diante da Austrália, deixou os responsáveis nacionais em sobreaviso devido a uma lesão. O pior cenário acabou mesmo por ser afastado e Jéssica Silva vai poder ajudar a seleção nacional neste Euro 2022, perfilando-se como provável titular na estreia e uma das favoritas para chegar ao golo segundo as principais Casas de Apostas.
A possibilidade de Jéssica Silva marcar à Suíça está cotada a 3.60 na Bwin.
Bachmann, a (maior) ameaça suíça
Camisola “10” do conjunto suíço, Ramona Bachmann é figura de proa da equipa e o seu trajeto profissional fala por si. A internacional suíça, que atualmente representa o PSG, já passou por alguns dos principais campeonatos europeus e, no seu palmarés, conta com os seguintes troféus: três edições do campeonato sueco, outras tantas do campeonato inglês e uma taça do mesmo país, um campeonato francês, uma taça daquela nação e ainda um campeonato alemão e também uma taça germânica. Esta época, na capital gaulesa, fez sete golos e quatro assistências em 26 partidas, pretendendo agora brilhar com a camisola do seu país em “Terras de Sua Majestade”.
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