
O River Plate segurou a vantagem na segunda mão das meias-finais da Copa Libertadores e confirmou a presença na final pela sétima vez na sua História, segunda consecutiva. Após o triunfo por 2-0 na primeira mão, “los millonarios” foram à La Bombonera perder com o Boca Juniors, o seu grande rival de Buenos Aires, por 1-0. A equipa de Carlos Tévez, Eduardo Salvio e Lisandro López bem tentou, mas foi a de Enzo Pérez a seguir em frente, apesar do domínio e da avalancha ofensiva dos homens da casa. Na próxima madrugada, Flamengo ou Grêmio juntam-se ao River na final.
Em desvantagem na eliminatória, o Boca assumiu as despesas ofensivas desde o início da partida, numa etapa inicial marcada pelo equilíbrio na posse de bola, mas com mais ocasiões de golo por parte dos anfitriões. A formação de La Bombonera chegou ao intervalo com dez remates, contra somente quatro do River, mas a estatística mostrava que nenhuma das formações conseguiu enquadrar qualquer uma das suas tentativas. Assim, chegado o descanso, o marcador só podia estar em branco.
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No segundo tempo praticamente só deu Boca, que partiu para o ataque e registou 57% de posse de bola, para além de um total de 11 remates, cinco deles enquadrados, desde o intervalo. E conseguiu mesmo marcar aos 80 minutos, por Jan Carlos Hurtado, a concluir à boca da baliza após um cabeceamento de Lisandro López. Mas era tarde demais.
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Lisando foi, aliás, o melhor em campo. O central ex-Benfica não só fez dois passes para finalização, como ganhou sete de dez duelos aéreos defensivos, fez quatro intercepções e seis alívios, terminando com um GoalPoint Rating de 7.7. Franco Armani, com cinco defesas, foi o melhor do River, estando quase intransponível entre os postes.