No que diz respeito aos treinadores em Portugal, Novembro de 2020 ficará para sempre marcado pelo desaparecimento de Vítor Oliveira. O “Rei das subidas” deixou-nos e é certo que a vida continua, mas a sua partida é uma grande perda para o futebol português e para todos que o tinham como referência de competência e humildade. Como o próprio afirmou, Pêpa será um deles, e dificilmente o prémio de treinador do mês RTG poderia ter um destinatário mais à imagem de Vítor Oliveira. Ainda bem que assim foi.
Liga NOS: Pêpa como líder de um grande Paços
O Paços de Ferreira registou vitórias nos quatro jogos que realizou no mês de Novembro (o jogo em atraso, apesar de ter sido em Dezembro, também contou) e Pêpa foi, por larga margem, o treinador mais pontuado neste período. Dificilmente poderia ter havido melhor impulso para esta série do que a vitória sobre o campeão Porto, e a isso seguiram-se três triunfos, sempre sem conceder golos, dois deles fora de casa.
Na segunda posição de Novembro ficou Carlos Carvalhal, que tinha vencido o prémio de melhor de Outubro. O Braga continua a sua senda positiva que, tal como no caso do Paços, também contou com vitória sobre um “grande”. O 2-3 na Luz valeu a Carlos Carvalhal mais de 300 pontos, que garantiram a vantagem sobre Rúben Amorim, vitorioso nos quatro jogos que realizou, mas apenas com grau de dificuldade médio/alto na deslocação a Guimarães. O treinador do Sporting continua, no entanto, a liderar o ranking com uma boa vantagem, curiosamente sobre os dois homens que lhe fazem companhia no pódio deste mês.

A nota negativa do mês de Novembro vai obrigatoriamente para Jorge Jesus, que venceu apenas dois dos seis jogos que realizou (Paredes e Marítimo), e ambos pela margem mínima. JJ desceu dez lugares na classificação geral e já está com pontuação negativa.