
Os países nórdicos são um mercado que tem vindo a crescer nos últimos anos, voltando a ganhar o estatuto que tiveram há algum tempo. Tacticamente os campeonatos ainda precisam de crescer mas existem individualidades que tentam romper com esta ideia.
Depois de Martin Odegaard, traçamos o perfil de um guarda-redes que é visto como a última barreira entre as equipas adversárias e o golo. O finlandês/eslovaco Lukas Hradecky é o pior pesadelo dos avançados contrários.
O guarda-redes do Brondby tem vindo a crescer ano após ano. Com 24 anos é um dos melhores jogadores da sua posição nas Ligas nórdicas. Em 2012/2013 foi um dos grandes responsáveis pela conquista da Taça da Dinamarca pelo Esbjerg, sofrendo apenas três golos nos seis jogos disputados.
Qualidades e fragilidades
Pela segunda época no Brondby, Luka já sofreu 14 golos nos dez jogos já disputados, o que não reflecte a sua qualidade. O número 1 do conjunto dinamarquês é bastante forte no 1×1, quase intransponível. Trata-se de um guarda-redes ágil, rápido e com uma excelente capacidade de saídas pelo chão, impulsão e reflexos. Raramente perde a noção do espaço e demonstra uma grande presença entre os postes.
Estreou-se na baliza da Finlândia com 20 anos, onde tem repartido a titularidade com Niki Maenpaa, guardião de 29 anos do VVV.
Precisa de melhorar as saídas nos cruzamentos e o jogo de pés. No primeiro caso procura muito socar a bola em vez de a agarrar e jogar na antecipação, o que compromete em algumas situações a sua própria baliza. São mais de 110 os jogos que Lukas já disputou até ao momento.
Nome: Lukas Hradecky
Clube: Brondby IF (Dinamarca)
Nacionalidade: Finlândia/Eslováquia
Nascimento: 1989-11-24 (24 anos)
Posição: Guarda-redes
Pé preferencial: Esquerdo
Altura: 1,90m
Peso: 67 kg
Valor de mercado: 1,5-3M€
Contrato: Junho, 2017
Recomendação GoalPoint*: clube do segmento médio/alto, com uma estratégia de aposta sustentada em jogadores jovens
* Recomendação GoalPoint
a recomendação GoalPoint consiste no perfil de clube destino que a GoalPoint Partners considera mais adequado ao desenvolvimento e confirmação do potencial do jogador no momento de carreira em que é por nós analisado. Eis a definição dos segmentos abordados.
Segmento alto – equipas que lutam pelo título nas cinco principais Ligas europeias (Inglaterra, Espanha, Itália, França e Alemanha)
Segmento médio/alto – equipas que disputam as cinco principais Ligas europeias e/ou disputam o título nas Ligas de projecção europeia (Holanda, Portugal, Bélgica, Grécia, Turquia, Rússia, Suíça)
Segmento médio – equipas que disputam Ligas de projecção europeia
Segmento médio/baixo – equipas que disputam a permanência nas Ligas de projecção europeia ou a segunda Ligados principais campeonatos europeus
Segmento baixo – equipas que disputam a segunda Liga nas Ligas de projecção ou quaisquer outras Ligas europeias (que não as principais ou de projecção)