Depois de muita controvérsia em torno da organização desta competição, estamos cada vez mais perto do Mundial do Qatar 2022, uma edição que tem tudo para ser extremamente competitiva e onde muitas surpresas deverão acontecer.
Os sites de apostas portugueses já especulam sobre quem são os favoritos da competição, sendo que existem algumas nações com teórica vantagem, o que não se tem vindo a revelar coerente no que toca à classificação final das últimas edições do torneio.
Eliminatórias de qualificação e todas as surpresas
Na Europa, num formato totalmente novo e que tem em conta não só os lugares de qualificação nos grupos, mas também a Liga das Nações, muitas surpresas ocorreram nestas eliminatórias.
No Caminho A, País de Gales, Áustria, Ucrânia e Escócia lutavam por um lugar nesta competição, sendo que o jogo decisivo viria a ser entre galeses e ucranianos, onde a equipa de Gareth Bale levou a melhor.
No Caminho B, e com a Rússia excluída da competição, o lugar disponível estava entre Polónia, Suécia e República Checa, sendo que a equipa de Robert Lewandowski garantiu a presença depois de uma vitória conclusiva.
Por último, no Caminho C, e provavelmente o mais difícil de todos, tínhamos Portugal, Itália, Macedónia do Norte e Turquia, onde acabamos por ter a maior surpresa com a eliminação precoce dos italianos.
Portugal viria a beneficiar desse facto e conseguir a qualificação para o Mundial FIFA 2022, dando assim oportunidade a Cristiano Ronaldo de lutar por um possível último título internacional.
Nos restantes playoffs Inter-Continentais, a Austrália (campeão do playoff Asiático) defrontou o Peru (quinto classificado da CONMEBOL), onde os australianos viriam a bater de forma surpreendente os sul-americanos, após a marcação de penalties.
Costa Rica (quarto classificado da CONCACAF) e Nova Zelândia (Campeã da Oceânia) viriam a protagonizar o jogo que decidiria a última vaga para o Mundial 2022, num jogo em que os norte-americanos acabariam por vencer por 1-0.
Apostas desportivas não sofrem grandes alterações
Como seria de esperar, os mercados a longo prazo nas apostas desportivas não viriam a sofrer grandes alterações, já que a única seleção que poderá realmente constituir uma ameaça aos candidatos ao título acaba por ser Portugal.
Todos os restantes classificados, por muito mérito que tenham em chegar a esta competição, acabam por ser seleções sem grande expressão mundial e que apenas poderão almejar a qualificação nos respetivos grupos.
Este é um torneio marcado pelo equilíbrio e onde as apostas durante a competição em si serão muito mais tentadoras do que propriamente os mercados atualmente existentes para apostas a longo prazo.
Calendário, onde ver e como apostar
Esta competição poderá ser acompanhada um pouco por todo o mundo, não só devido à sua magnitude à escala global, mas também por este ser um dos eventos com maior número de apostas realizadas na história do jogo online.
Todas as casas de apostas disponibilizam centenas de mercados para cada jogo, algo que deverá ter em consideração na altura de realizar os seus palpites.
A fase de grupos fica marcada por alguns jogos de enorme importância, com especial destaque para algumas partidas onde o equilíbrio deverá ser a nota dominante.

No Grupo A e no Grupo B, Inglaterra e Países Baixos não deverão ter grandes dificuldades teóricas em avançar para as fases a eliminar, contudo, no Grupo C, os confrontos entre Argentina, México e Polónia, poderão dar que falar.
Relativamente ao Grupo D, a França quererá vingar-se do que Dinamarca lhes fez na Liga das Nações, enquanto o Grupo E tem como cabeça de cartaz o jogo entre Espanha e Alemanha, que deverá decidir os dois primeiros lugares do grupo.
O Grupo F terá jogos interessantes entre seleções de valores muito diferentes, enquanto o Grupo G deverá ser dominado pelo Brasil, com as outras seleções a lutarem pelo segundo posto.
Por último, Portugal parte com vantagem no Grupo H, porém, é preciso recordar que terá pela frente o Uruguai, seleção que os eliminou na última edição desta competição.
Os dados estão lançados e espera-se uma prova árdua, à procura de “roubar” o título mundial que pertence à seleção francesa.