Sporting 🆚 Braga | Vendaval verde rumo à final four

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A Protecção Civil prometeu vendaval para a noite lisboeta, pelas 19 horas e tinham razão. A chuva chegou, mas antes disso chegou uma chuva de golos em Alvalade, que cedo ditou o desfecho dos quartos-de-final da Taça da Liga disputados entre os dois Sporting, numa noite em que o Sporting voltou a confirmar que, até ver, a paragem mundialista caiu que nem ginjas no calendário de Rúben Amorim.

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Vendaval leonino afoga guerreiros

O início de jogo não permitiu sequer que os bracarenses se ambientassem à noite chuvosa que encontraram em Lisboa. Aos sete minutos já perdiam por dois golos, fruto de uma emenda de Gonçalo Inácio (à Messi, na final do Mundial) e de uma bola picada com classe por Paulinho, a passe de Trincão, que davam sequência a uma entrada fortíssima dos “verde-e-brancos” no jogo. O terceiro chegaria no pé de outro homem que passou pela cidade dos arcebisos, Pedro Gonçalves, a concretizar uma grande penalidade aos 20 minutos. Artur Jorge não hesitou e operou duas substituições logo aos 30 minutos (Victor Gómez e André Horta renderam Fabiano e André Castro) mas nem isso travou o leão.

O resultado já estava pesado mas não ficaria por aí pois o Sporting não parou: aos 41 minutos Francisco Trincão assinou o “saco cheio”, correspondendo a um passe cruzado de Nuno Santos e o endiabrado Marcus Edwards concluiu a “manita” da primeira parte, em nova grande penalidade, aos 41+4 minutos. Os cinco tentos pareciam castigo pesado mas a verdade é que os leões recorriam ao balneário com 3,8 Expected Goals em “apenas” 11 remates, uma produção que atestava a quantidade de situações flagrantes que construíram no primeiro tempo. Por esta altura Trincão 7.5 e Marcus Edwards 7.3 eram os principais dínamos ofensivos, com o (cada vez mais renascido) Paulinho 6.9 a fechar o pódio dos melhores ratings do encontro.

 

Com um marcador tão definido a segunda parte bem mais calma não surpreendeu, com ambas as equipas a tentarem a sorte (4-6 em remate aos 82 minutos davam conta disso) mas sem grande acerto. A sétima dezena de minutos coincidiu com a realização de seis alterações entre ambas as equipas, que só acentuaram a calmaria, com os “leões” a controlarem o jogo e a darem oportunidade a Essugo, Arthur, Esgaio e Jovane de se mostrarem num contexto calmo e controlado, sob aplausos de um público encharcado mas feliz, com a prenda natalícia oferecida por Amorim e Cia.

[ O “hexágono” leonino que deu cabo dos guerreiros ]

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MVP GoalPoint: Marcus Edwards 👑

Ora Paulinho, ora Trincão, ora Edwards, os candidatos a MVP foram-se revezando mas o inglês acabou mesmo por terminar no topo e com toda a justiça pois não só marcou como foi o mais endiabrado quebra-cabeças para a defesa bracarense, com cinco dribles eficazes em oito tentados e sete acções na área minhota, o máximo da partida, duas delas terminando nas grandes penalidades conquistadas pelos leões. Edwards tem poucas palavras na flash mas tem muito futebol nos pés.

 

Outros Ratings 🔺🔻

Destaques do Sporting

Francisco Trincão 7.4

Um dos “homens que veio de Braga” que esteve em grande e podia ter sido o MVP. Assinou um golo, assistiu outro e falhou apenas cinco passes. Saiu aos 74 minutos sobre forte e merecido aplauso.

Gonçalo Inácio 7.0

Promete boas novidades, após a paragem. Abriu o marcador à ponta-de-lança e depois destacou-se como um dos principais obstáculos a qualquer reacção bracarense, com 10 acções defensivas, incluindo três desarmes e quatro alívios.

Paulinho 7.0

Marcou apenas um golo (mas com muita classe) nos três remates que fez mas já se sabe que quando joga bem se mostra por bem mais que isso. Saiu aos 69 minutos como o segundo homem com mais acções na área minhota, muitas delas a combinar com os colegas e até interceptou e aliviou o perigo, em apoio defensivo.

Destaques do Braga

Hernâni 5.6

Um ligeiro raio de sol entre as nuvens de uma noite de vendaval, para os minhotos. Jogou 77 minutos terminando com dois remates e outros tantos passes para finalização, falhando apenas um dos 29 passes que tentou e completando quatro dos cinco dribles ensaiados. E ainda ajudou na defesa, como pode. Bons sinais.

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