
Mourinho soma e segue. No grande dérbi de Londres, entre Tottenham e Arsenal, a equipa do treinador português foi mais forte e venceu por 2-0, com ambos os golos a serem apontados na primeira parte, Os números finais descrevem bem o jogo: os “spurs” deram a iniciativa aos “gunners”, fecharam bem os caminhos para a sua baliza e foram mortíferos no contra ataque.
Esta descrição encaixa na perfeição na primeira parte. O Arsenal teve 61% de posse, registou muito mais acções com bola na área contrária (13-4), mas não enquadrou qualquer remate. Os homens da casa, ao invés, subiram algumas vezes em velocidade ao ataque, dispararam cinco vezes, acertaram três vezes na baliza e fizeram dois golos. E que golos.
SON LEVANTOU VOO! 🚀@SpursOfficial#sporttvportugal #premierleague #pl #totars #tottenhamhotspurfc #tottenham #spurs #arsenalfc #arsenal #gunners #son pic.twitter.com/xVatiNeM3R
— SPORT TV (@SPORTTVPortugal) December 6, 2020
O primeiro pelo coreano Son Heung-min, num estupendo remate colocado de fora da área, assistência de Harry Kane. O segundo por Kane a concluir um lance colectivo de grande qualidade, com assistência de… Son.
🏴 INTERVALO | Tottenham 2-0 Arsenal
— GoalPoint.pt (@_Goalpoint) December 6, 2020
2⃣ grandes golos dão vantagem aos "spurs", que não precisaram de muita bola para serem muito mais perigosos na 1ª parte 🔥#EPL #PremierLeague #TOTARS pic.twitter.com/UK7GSpyQKq
No segundo tempo quase só deu Arsenal em termos de posse de bola, mas sem criar grandes situações de perigo. Os “spurs” controlavam todas as movimentações ofensivas dos “gunners” e limitavam o futebol contrário a muitas trocas de bola (596 passes contra 265) e cruzamentos (foram 32), perfeitamente estéreis (sete eficazes), pelo que o resultado não sofreria alteração.
⚪️ 𝗡𝗢𝗥𝗧𝗛 𝗟𝗢𝗡𝗗𝗢𝗡 𝗜𝗦 𝗪𝗛𝗜𝗧𝗘! ⚪️ pic.twitter.com/LUmyq1Yuna
— Tottenham Hotspur (@SpursOfficial) December 6, 2020
Alexandre Lacazette 7.4 – É certo que não marcou, muito menos os “golões” de Son ou Kane, mas o francês do Arsenal esteve sempre muito em jogo, sendo a principal ameaça dos “gunners”. No total foram quatro remates, dois enquadrados, dois dribles completos (100%), seis passes ofensivos valiosos e ainda sete recuperações de posse. Sofreu o máximo de faltas, cinco, três em zona de perigo, e também o máximo de acções com bola na área contrária.
Son Heung-min 6.7 – O coreano voltou a ser decisivo e, a par de Kane, forma uma das mais temíveis duplas ofensivas do futebol europeu. Grande golo que fez logo no arranque e excelente passe para o tento do ponta-de-lança inglês. O facto de o Tottenham ter “dado” o jogo ao Arsenal no segundo tempo acaba por esvaziar um pouco a nota de Son que, aos poucos, foi desaparecendo do jogo.