As últimas jornadas da Liga NOS trouxeram-nos um dado curioso, mas também relevante: os defesas-centrais “revoltaram-se” e desataram a marcar golos. Na 21ª jornada, por exemplo, Rúben Dias e Jardel (Benfica), Raúl Silva (Sp. Braga), Luís Rocha (Feirense) e João Afonso (Vitória de Guimarães), todos defesas centrais, marcaram pelas suas equipas. Na 22ª foi a vez de Nuno Tomás (Belenenses), Felipe Macedo (Portimonense) e, novamente, Raúl Silva de facturarem. E nesta última, a 23ª, vimos novamente Rúben Dias e Jardel fazerem abanar as redes, para além de Sebastián Coates (Sporting) e Luís Rocha.
Os lances de bola parada têm um cada vez maior peso na produção ofensiva das equipas e, neste particular, a capacidade dos defesas, em especial dos centrais, de dominarem o jogo aéreo tem tido reflexo em golos. Fomos olhar os números da Liga NOS à 23ª jornada e reparámos que há centrais verdadeiramente goleadores.
Na liderança do “top 5” de centrais que mais marcam estão Luís Rocha, do Feirense, e Raúl Silva, do Braga, jogador que já tinha esta tendência quando jogava no Marítimo – colocamos o “fogaceiro” em primeiro lugar, pois marcou cinco golos em menos minutos jogados que o bracarense.
Já há algum tempo, à passagem da 11ª jornada, havíamos olhado para os mais económicos goleadores do campeonato, ou seja, aqueles que menos remates precisavam para fazer abanar as redes, e nessa ocasião, o central do Portimonense, Rúben Fernandes, ocupava o primeiro lugar, com 1,7 disparos necessários para facturar, à frente, por exemplo, de Bas Dost. Entretanto, 12 jornadas passaram, o algarvio manteve-se nos três golos apontados, mas outros centrais têm mostrado apetência ofensiva, com claro destaque para dois jogadores do Sp. Braga, Raúl Silva (5 golos) e Bruno Viana (3). E para a ausência de atletas do Porto, Benfica e Sporting.
Se olharmos para a apetência finalizadora dos centrais a cada 90 minutos, o cenário apresenta algumas mudanças.[/vc_column_text][vc_table vc_table_theme=”classic”][bg#000000;c#ffffff]Rnk,[bg#000000;c#ffffff]Jogador,[bg#000000;c#ffffff]Clube,[bg#000000;c#ffffff;align-center]Golos%20p%2F90m|[align-center]1%C2%BA,Lu%C3%ADs%20Rocha,CD%20Feirense,[align-center]0%2C34|[align-center]2%C2%BA,Ra%C3%BAl%20Silva,SC%20Braga,[align-center]0%2C32|[align-center]3%C2%AA,Bruno%20Viana,SC%20Braga,[align-center]0%2C19|[align-center]4%C2%BA,R%C3%BAben%20Dias,SL%20Benfica,[align-center]0%2C16|[align-center]5%C2%BA,Nuno%20Tom%C3%A1s,CF%20Belenenses,[align-center]0%2C15|[align-center]6%C2%BA,Raphael%20Rossi,Boavista%20FC,[align-center]0%2C15|[align-center]7%C2%BA,R%C3%BAben%20Fernandes,Portimonense,[align-center]0%2C13|[align-center]8%C2%BA,Jardel,SL%20Benfica,[align-center]0%2C12|[align-center]9%C2%BA,Iv%C3%A1n%20Marcano,FC%20Porto,[align-center]0%2C11|[align-center]10%C2%BA,Felipe,FC%20Porto,[align-center]0%2C10[/vc_table]
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Porém, os três primeiros de uma tabela dos dez centrais que menos minutos precisam para marcar um golo continuam a ser os mesmos, Luís Rocha (0,34 golos por cada 90m), Raúl Silva (0,32) e Bruno Viana (0,19). O que muda em relação ao “top 5” é que, desta vez, surgem alguns jogadores dos chamados “três grandes” na equação, com Rúben Dias a aparecer no quarto lugar, mas também Jardel (9º), bem como a dupla portista composta por Marcano e Felipe, que fecham esta tabela.
Esta é uma tendência que parece vir para ficar e no final estaremos cá para ver quem foram os defesas que mais contribuíram para os golos das suas equipas.