Futebol Clube do Porto e Sport Lisboa e Benfica são os dois representantes nacionais na primeira edição do “Super Mundial de Clubes” 2025. Os “Dragões” integram o Grupo A e vão entrar em campo na noite de domingo (15) diante do Palmeiras de Abel Ferreira. Portugueses e brasileiros enfrentam-se no MetLife Stadium, palco designado para receber a final da competição.
Muito mais que um torneio de exibição
A seriedade com que os principais emblemas a concurso (sobretudo os europeus) vão encarar a participação no Mundial de Clubes 2025 tem feito “correr muita tinta”, sobretudo tendo em conta que a prova se vai realizar depois de uma temporada muito desgastante.
Dadas as circunstâncias, bem como o facto de se tratar da primeira edição no atual formato, o Mundial de Clubes pode não ser o “Sant Graal” em termos desportivos, mas numa perspetiva comercial, é com toda a certeza uma prova interessante.
Independentemente da abordagem de cada um dos emblemas a concurso, para o Porto, a prova reveste-se de natural importância: a temporada não correu nada bem aos “Dragões”, André Villas-Boas apostou nos préstimos de Martín Anselmi para o lugar de Vitor Bruno a meio do ano e, na antecâmara deste Mundial de Clubes, o técnico argentino teve finalmente tempo para trabalhar sem a pressão associada à competição, uma vez que anteriormente “apanhou o comboio a meio”.
A participação neste Mundial de Clubes corresponde ao “dia zero” da temporada 2025/26 do Porto.
Uma vitória portista no mercado Draw No Bet está cotada a 1.75.
Mundial de Clubes é obsessão sul-americana
Para os emblemas sul-americanos, o Mundial de Clubes é sempre uma grande ocasião, independentemente do formato.
A oportunidade de se debaterem com os principais emblemas do futebol europeu é muito aliciante e suscita um tremendo “frenesim”, motivados pela ideia de que há algo a provar.
Para além disso, o “Verdão” vai entrar com motivação acrescida – dada precisamente pelas constantes “torcidas” rivais que, não raras vezes, entoam o cântico “Palmeiras não tem Mundial”, aludindo ao fato de o clube paulista reivindicar o a conquista da Copa Rio em 1951 que, para o emblema “alviverde”, pode ser considerado um título mundial, algo que a FIFA nega.
A provocação adversária poderá ser mais uma forma de “combustível” para os palmeirenses.
A possibilidade de ambas as equipas chegarem ao golo está cotada a 1.78 na Betano.
Mora e Estevão, “wonderkids” que se querem mostrar ao mundo
O encontro entre Porto e Palmeiras dita, simultaneamente, um duelo entre “wonderkids” que prometem entreter a plateia que acorrer ao MetLife Stadium, em Nova Jérsia.
Do lado portista, Rodrigo Mora, o mais recente internacional português, quer apresentar o seu talento ao mundo do futebol depois de ter sido, no último ano, o “jogador mais” da temporada portista.
Já no Palmeiras, a estrela em ascensão é Estêvão, internacional brasileiro de 18 anos que se despedirá do Palmeiras depois do Mundial de Clubes para rumar a Londres e representar o Chelsea, emblema com o qual já tem acordo.
Mora e Estêvão nasceram ambos em 2007: Estêvão a 24 de abril em Franca (São Paulo), Mora a 5 de maio, no Porto. Jogadores da “mesma colheita”, prometem protagonizar um grande duelo!
