Roberto Martínez não foi tão ambicioso quanto Fernando Santos em 2016 na hora de perspetivar a participação portuguesa neste Campeonato da Europa, mas isso não significa que o técnico espanhol não comungue da mesma fé que o povo português. A seleção nacional inicia a sua caminhada em solo alemão na cidade de Leipzig, frente à Chéquia, desejando que a estadia se prolongue até 14 de julho, data a final.
Entrar com o pé direito
A seleção nacional é a mais forte candidata à vitória no Grupo F. Os mais otimistas apontarão à conquista dos nove pontos e a realidade é que esse é um objetivo que aparenta estar perfeitamente ao alcance das cores nacionais. Para cumpri-lo, a equipa terá que deixar o melhor de si em cada desafio, começando precisamente por este duelo com a Chéquia, em Leipzig.
Afinal, o que nos diz a história recente sobre a estreia da seleção em fases finais? Ao tocarmos neste assunto, é provável que a estreia mais “viva” na memória coletiva nacional corresponda ao encontro com a Grécia, no Euro 2004, pelos piores motivos. Daí para cá, a seleção entrou no Euro 2008 com uma vitória ante a Turquia (2-0), perdeu com a Alemanha na abertura em 2012, empatou com a Islândia (1-1) no início do Euro que viria a vencer (2016) e, no verão de 2021, venceu a Hungria por esclarecedores três a zero.
Frente à Chéquia, a equipa nacional ambiciona confirmar todo o favoritismo que acalenta à entrada para este desafio.
Uma vitória de Portugal frente à Chéquia está cotada a 1.45 na Betano. Saiba como fazer apostas no tempo total.
Histórico sorri a Portugal
Portugal e Chéquia (enquanto nação independente, desde 1992) não têm tantos duelos entre si quanto isso, mas os cinco que contabilizam, foram todos em contexto oficial e pelo menos dois deles com história.
A história de embates entre Portugal e Chéquia começou a escrever-se no Euro 1996. No Villa Park, em Birmingham, o sobejamente conhecido “chapéu” de Karel Poborsky a Vitor Baía ditou a eliminação da equipa nacional nos “quartos” da competição.
Desde então, Portugal soube vingar o “revés” em causa: nos últimos quatro embates com a Chéquia, venceu sempre. No Euro 2008, ainda na fase de grupos, levou a melhor por três a um. Volvidos quatro anos, nos “quartos” do Euro, um golo da autoria de Cristiano Ronaldo na ponta final do desafio foi suficiente para avançar. Mais recentemente, em 2022, a equipa nacional não teve dificuldades para derrotar os checos com uma vitória por dois a zero em casa e quatro tentos sem resposta em Praga. Será que a tendência de 2022 se mantém?
O Handicap -1 associado à seleção portuguesa está cotado a 2.22 na Betano.
Mira afinada antes da “última dança”
Aos 39 anos, Cristiano Ronaldo chega à Alemanha para aquela que poderá ser a sua “última dança” ao serviço da seleção nacional em fases finais de grandes competições.
Titular no derradeiro encontro de preparação ante a República da Irlanda, o capitão nacional fez dois golos e cumpriu os 90 minutos. Ainda que a sua presença no onze titular para este primeiro encontro com a Chéquia não seja uma certeza, é muito provável que Roberto Martínez acabe por recorrer aos seus serviços, para gáudio dos adeptos que vão lotar as bancadas de Leipzig.
Um golo de Cristiano Ronaldo no desafio está cotado a 1.65 na Betano. Saiba como apostar em mercados de marcadores de golos.
