Um mal menor. A derrota da seleção portuguesa pela margem mínima na visita ao Parken, no Reino da Dinamarca, acabou por ser lisonjeira face ao que aconteceu ao longo dos 90 minutos. As bancadas de Alvalade vão estar lotadas para o encontro da segunda mão e, quem a elas vai acorrer, espera que a energia no momento de entoar o hino nacional contagie a seleção e a catapulte para uma exibição bem melhor que a do primeiro encontro – só assim se poderá alcançar o desejado apuramento para a “final-four” da Liga das Nações.
Ganhar ou ganhar
Correr atrás de um prejuízo que poderia ter sido muito maior.
Ainda que a seleção portuguesa tenha sido derrotada na capital dinamarquesa, a realidade é que o “resultado foi melhor a exibição”.
Naquela que foi, para o selecionador Roberto Martínez, “a pior exibição (portuguesa) nos últimos dois anos”, o placard final só pecou por escasso se tivermos em consideração o número de ocasiões de golo que a Dinamarca criou.
À entrada para o encontro da segunda mão, em Alvalade, as contas são fáceis de fazer: uma vitória nacional pela margem mínima, independentemente dos números, remeterá a decisão para prolongamento. Já um triunfo por dois ou mais tentos no tempo regulamentar, permitirá alcançar a tão desejada “final-four”.
Pese embora o meu desempenho no primeiro desafio, a seleção portuguesa parte como favorita à vitória e ao acesso à próxima fase. Martínez tem muito talento sob as suas ordens e custa a crer que a equipa nacional repita uma exibição tão longe daquilo que pode (e deve) render.
A possibilidade de Portugal marcar dois ou mais golos no tempo regulamentar do desafio está cotada a 1.65 na Betano. Saiba como fazer apostas em total de golos por equipa.
Importante marcar primeiro
Portugal precisa de anular a atual desvantagem (1-0) da primeira mão e, do ponto de vista estratégico, atuará em consonância com esse objetivo.
A equipa nacional deverá subir ao relvado de Alvalade disposta a assumir a iniciativa do jogo desde os primeiros instantes e apostada em “encostar às cordas” a equipa dinamarquesa. Para atacar a baliza à guarda de Kasper Schmeichel com sucesso, muito haverá a melhorar em relação ao primeiro jogo.
Inaugurar o marcador, de preferência numa etapa precoce do desafio, será essencial para aliviar a pressão e aumentar os índices de confiança.
A possibilidade de Portugal marcar primeiro no desafio está cotada a 1.47 na Betano.
Neto, (provavelmente) o mais inconformado
Diogo Costa foi a grande figura da seleção nacional na visita ao Parken – facto que diz muito exibição portuguesa. Ainda que tenha estado perto de cometer um erro de palmatória numa das suas primeiras ações – pontapeou a bola contra Mika Biereth e quase foi buscá-la ao fundo das redes -, o guardião nacional defendeu uma grande penalidade e protagonizou uma “mão cheia” de boas intervenções.
Fora da baliza, Pedro Neto, que foi totalista, talvez tenha sido o jogador mais próximo de “dar um ar da sua graça”. Os dois únicos remates enquadrados da equipa portuguesa foram da sua autoria: no primeiro, proporcionou uma grande defesa a Kasper Schmeichel, ao passo que o segundo aconteceu já em tempo de compensação, sem que causasse grande incómodo ao guardião local.
O desempenho de Pedro Neto no primeiro desafio deverá valer a titularidade no encontro de Alvalade… bem como algumas dores de cabeça à defesa dinamarquesa.
Um golo de Pedro Neto no desafio está cotado a 5.00 na Betano. Entenda como apostar em mercados de marcadores de golos.