A Liga Europa vai ser a primeira das três competições continentais a decidir-se: esta quarta-feira (31), Sevilha e Roma vão discutir a final na Puskás Aréna, em Budapeste. O emblema espanhol, maior vencedor da história da competição com seis edições, quer reforçar esse estatuto no duelo com a Roma de José Mourinho.
A competição do Sevilha
O registo do Sevilha na Liga Europa é invejável: maior vencedor da competição com seis títulos no respetivo palmarés, o emblema andaluz ergueu o troféu nas temporadas 2005/06, 2006/07, 2013/14, 2014/15, 2015/16 e 2019/20. Outro dado que impressiona tem que ver com o quão implacável o Sevilha tem sido em finais, já que nunca perdeu na decisão da Liga Europa.
Curiosamente, a última vitória do Sevilha numa final da Liga Europa também aconteceu frente a uma equipa italiana. Em 2019/20, em Colónia, os homens do sul de Espanha venceram o Inter de Milão por três bolas a duas.
Agora, frente a novo oponente italiano, será que vão conseguir repetir a façanha e conquistar aquele que, a confirmar-se, será o seu sétimo título da Liga Europa?
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Pensar a defesa como o melhor ataque
Em oito encontros na fase a eliminar desta Liga Europa 2022/23, a Roma de José Mourinho sofreu apenas três golos. No “play-off” perdeu por uma bola a zero em Salzburgo, nos “oitavos” eliminou a Real Sociedad sem qualquer golo sofrido, nos “quartos” perdeu pela margem mínima em Roterdão (1-0) e também permitiu que o Feyenoord marcasse em Roma (4-1 a.p.), ao passo que no “mano a mano” com o Bayer Leverkusen saiu sem qualquer golo sofrido, pese embora o “sufoco” na segunda mão.
Em dia de decisão, José Mourinho quer que a sua equipa seja igualmente rigorosa do ponto de vista defensivo. Há cerca de um ano, na final da Liga Conferência discutida com o Feyenoord, os romanos venceram por uma bola a zero, cortesia de um tento solitário da autoria de Nicolò Zaniolo.
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A hora de Dybala
Paulo Dybala foi a contratação mais sonante da temporada. Recebido em Roma com “pompa e circunstância” naquela que foi uma das apresentações de jogadores mais memoráveis na história do clube, o astro argentino, campeão do mundo em dezembro, nem sempre foi capaz de exibir o nível prometido ao longo da temporada. Ainda assim, chegados a esta fase da temporada, continua a ser o melhor marcador da equipa romana em 2022/23.
Nesta final, a Roma precisará que os seus elementos mais diferenciados assumam o papel decisivo que se lhes exige. Paulo Dybala deverá fazer parte dos planos de José Mourinho e quererá demonstrar que o clima apoteótico com que foi recebido na capital transalpina tem, verdadeiramente, razão de ser.
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