“We’ll always have Paris”: em bom português, “teremos sempre Paris”. No início da década de 40, o filme “Casablanca” popularizou uma frase icónica que resistiu à erosão dos tempos. Aplicada à realidade futebolística nacional, faz todo o sentido, ou não tivesse sido na “Cidade Luz”, há oito anos atrás, que Portugal conquistou a Europa de futebol pela primeira vez. Os “quartos” deste Euro 2024 ditam um reencontro com a seleção francesa.
Repetir 2016
O saldo do histórico de duelos entre as seleções de Portugal e França é amplamente favorável aos gauleses.
Em 28 embates entre as duas nações, oficiais e não oficiais, verificaram-se seis vitórias portugueses, três igualdades e 19 triunfos gauleses.
As meias-finais dos Campeonatos da Europa de 1984 e 2000 são de má memória para as cores nacionais, assim como a do Mundial 2006, mas todos esses “traumas” terão sido relativizados (ou pelo menorizados) em função do êxito alcançado em 2016. Na final do Campeonato da Europa, em pleno Stade de France, Éder rematou para a glória eterna e a seleção portuguesa venceu, pela primeira vez na história, uma edição do Campeonato da Europa.
O triunfo ante a França, no seu território e em clima de decisão, terá contribuído para acabar com algum “medo cénico” que pudesse existir em relação a esta rival, restando demonstrá-lo uma vez mais nesta ocasião, em Hamburgo.
A possibilidade de Portugal se qualificar está cotada a 2.02 na Betano.
Cautelosos
Assim que arranca a fase a eliminar do Campeonato da Europa, as seleções a concurso sabem que a margem de erro é reduzida.
Tal facto tem influência na forma como as equipas alinham em termos estratégicos.
Nos “oitavos”, a seleção francesa precisou de 85 minutos para marcar o golo que permitiu vencer a Bélgica. Ao longo do desafio, os “Bleus” adotaram uma postura particularmente cautelosa, prestando-se a poucos riscos.
À seleção portuguesa, que enfrentou uma seleção bem menos cotada, faltou sobretudo eficácia no ataque à baliza adversária. Frente à seleção gaulesa, é expectável que a equipa nacional tenha ainda mais preocupações no capítulo defensivo, desde logo pela qualidade dos adversários que terá perla frente.
Nas últimas cinco ocasiões em que se defrontaram, as seleções de Portugal e França chegaram ao intervalo empatadas.
O empate ao intervalo está cotado a 1.90 na Betano. Saiba como apostar ao intervalo em um jogo de futebol.
Lágrimas de Portugal
Decorria o 15º minuto do tempo extra da partida entre Portugal e Eslovénia quando o árbitro Daniele Orsato assinalou uma infração cometida sobre Diogo Jota no interior da área eslovena.
Cristiano Ronaldo, dono e senhor de livres diretos e grandes penalidades na equipa nacional, caminhou para a marca do castigo máximo. Quando o Deutsche Bank Park já se preparava para comemorar com o tradicional “siiiiu”, Ronaldo permitiu a defesa a Jan Oblak e, numa imagem pouco comum, ficou lavado em lágrimas.
Os alarmes nacionais soaram de imediato, mas tudo não passaria de um percalço: ainda que o “nó” não tenha sido desatado, haveria de ser precisamente nas grandes penalidades, com o contributo de Cristiano Ronaldo, que Portugal confirmaria o apuramento para os “quartos”.
Ainda sem golos neste Euro 2024, Cristiano Ronaldo quer marcar, ajudar a seleção e converter-se no jogador mais velho a apontar um tento em fases finais da competição.
Um golo de Cristiano Ronaldo a qualquer altura do desafio está cotado a 3.00 na Betano. Saiba como apostar em mercados de marcadores de golos.
