Onovo Mundial de Clubes teve admiradores e detractores. Há quem tenha gostado, há quem considere um exagero de jogos, mas além do calor constante que condicionou as partidas, a verdade é que houve também grandes jogos, resultados inesperados, belos golos e entusiasmo dos adeptos. No fim ganhou o Chelsea, numa surpreendente final em que vulgarizou o favorito Paris Saint-Germain. Contudo é mesmo o PSG a dominar o “onze” GoalPoint Ratings da competição, numa equipa com apenas cinco clubes representados. São três os portugueses presentes e o MVP também é “tuga”. Vamos aos craques.
Cabem no critério apenas jogadores com mais de 420 minutos disputados na prova, ou seja, dois terços do total possível.

Os GoalPoint Ratings do nosso Antunes não tem dúvidas. O jogador com melhores desempenhos acumulados no Mundial de Clubes foi o português Pedro Neto, ainda que por curta margem em relação ao segundo, o guarda-redes do Al-Hilal, Bono. Neto fez três golos na competição, foi o quinto com mais passes para finalização realizados (11), o segundo em conduções progressivas (24) e super progressivas (8), o terceiro em dribles tentados (35) e o segundo em completos (18). Números de grande qualidade de um jogador que carregou o Chelsea em grande parte dos jogos.
O MVP oficial da prova acabou por ser Cole Palmer, a figura da final. O nosso rating coloca-o em quarto lugar, mas é indiscutível o grande Mundial de Clubes realizado pelo inglês. Foi um dos três jogadores com o máximo de cinco acções para golo, com três tentos e duas assistências. Também foi o segundo com mais remates (21) e passes para finalização (18).
Os campeões da Champions League emprestam quatro jogadores a este “onze”. Não surpreende que os dois laterais, o português Nuno Mendes e o marroquino Hakimi, surjam como os donos do lugar, uma vez que foram verdadeiras “locomotivas” pelos corredores ao longo da prova, tal como também não espanta a presença de Vitinha, o cérebro de todo o futebol parisiense. São três os portugueses que integram a equipa do Mundial de Clubes.