Tratado de bola. O Chelsea vulgarizou o poderoso Paris Saint-Germain, favorito na final do Mundial de Clubes, e venceu por 3-0, tornando-se campeão do Mundo. Uma primeira parte perfeita anulou as principais forças dos gauleses e valeu três tentos. Depois, no segundo tempo, foi controlar e festejar.



Entrada fortíssima
Surpreendente. O Paris Saint-Germain era o favorito para esta final do Mundial de Clubes, mas claro que tudo poderia acontecer. O que não estava nas expectativas era a superioridade do Chelsea e o resultado com que se chegou ao intervalo. Os “blues” pressionaram muito os portadores da bola do PSG, ao ponto de os gauleses não conseguirem fazer jogadas com princípio, meio e fim. Cole Palmer aproveitou para abrir o livro, bisar e, depois, assistir João Pedro para o 3-0 com que se chegou ao descanso.
No segundo tempo o PSG surgiu com mais iniciativa, ao mesmo tempo o Chelsea, confortável, passou a controlar o jogo e não deixou os franceses criarem verdadeiro perigo. Pior ficou a equipa de Paris quando João Neves viu vermelho directo por puxar o cabelo de Cucurella. E tínhamos acabado de o elogiar pelo grande número de desarmes realizados. O jogo encaminhou-se para o fim com o Chelsea a arrecadar o título mundial.
[ Equilíbrio, mas não no resultado ]

O Jogo em 5 Factos
1. Poucos remates
Final que é final por vezes tem destas coisas. As duas equipas, em conjunto, realizaram somente 18 remates, terceiro valor mais baixo da competição.
2. Pena o vermelho…
João Neves foi expulso pela primeira vez na carreira profissional e manchou uma exibição que, apesar de longe de brilhante, teve oito desarmes, igualando o máximo do Mundial de Clubes.
3. Muito pouco PSG
Os gauleses foram completamente manietados pelo Chelsea, ao ponto de terem registado o seu valor mais baixo de remates (8) e xG (0,5) em todo o Mundial de Clubes. Enquadrou, porém, seis desses disparos.

4. Passe longo trama franceses
A estratégia do Chelsea era recuperar rapidamente a bola e colocá-la lá longe, na frente, para apanhar o adversário desprevenido. Por isso, os “blues” somaram 35 passes longos, o seu máximo na prova, 16 deles certos, igualando o valor mais alto. A maioria para encontrar Cole Palmer na direita.

5. Vitinha bem tentou
O português foi dos melhores do PSG, apesar de não ter realizado uma exibição deslumbrante. O médio somou o máximo de acções com bola (115) e de metros acumulados em progressão com a bola (238).
MVP GoalPoint: Cole Palmer 
Jogo extraordinário do jogador inglês. Cole Palmer encheu o campo, em especial na primeira parte, quando marcou dois golos idênticos e depois assistiu João Pedro Para o terceiro da partida. Foi o mais rematador do jogo, com quatro disparos, completou três de seis tentativas de drible e somou cinco conduções progressivas e duas super progressivas.