J aneiro de 2023 trouxe-nos um dos episódios mais caricatos dos últimos tempos no que toca à dança de treinadores. César Peixoto, que tinha sido dispensado pelo Paços de Ferreira em meados de Outubro, durou apenas dois meses e meio no desemprego e voltou ao activo pela mesma porta por onde saiu. A aposta em José Mota não correu bem, mas da re-aposta em César Peixoto não se pode dizer o mesmo. A situação continua muito difícil, mas a esperança na manutenção voltou a Paços de Ferreira e o RTG deste mês premeia isso mesmo.
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César Peixoto foi mesmo o melhor treinador no mês de Janeiro. O Paços fez cinco jogos após o seu regresso, tendo conseguido duas vitórias e um empate bastante bem pontuados pelo RTG. As duas derrotas surgiram contra Braga e Benfica, e não penalizaram o técnico pacense de maneira a perder o direito ao lugar mais alto do pódia de Janeiro. Tal como no caso do Paços, a pontuação (-1164) e lugar (24º) na classificação acumulada ainda refletem a primeira passagem, mas talvez nunca se tenha acreditado tanto como agora.
Num mês com pontuações baixas, Armando Evangelista surge em segundo lugar na sequência de duas vitórias e um empate. Tal como no caso de César Peixoto, os desaires surgiram contra equipas de topo, daí que a pontuação se tenha mantido positiva e boa o suficiente para Armando Evangelista subir ao segundo posto da classificação acumulada.
A fechar o pódio aparece José Gomes, que começou bem ao leme do Marítimo. A surpreendente vitória sobre o Sporting valeu-lhe 357 pontos, numa das maiores surpresas da temporada.
A pior pontuação do mês coube a Paulo Sérgio. O Portimonense somou apenas um empate (0-0) nos quatro jogos que fez em Janeiro e Paulo Sérgio caiu seis lugares na classificação acumulada.