A seleção portuguesa sobe ao relvado de Alvalade com o apuramento para o Euro 2024 já assegurado, mas de olhos postos num grande objetivo: o de alcançar o “pleno” de vitórias nesta fase de qualificação. Os islandeses, já sem quaisquer hipóteses relativas ao apuramento através do Grupo J, de tudo farão para defender a honra.
Terminar em bem
O favoritismo da seleção portuguesa à entrada para este duelo com a Islândia é inequívoco, de resto, tal como demonstram as probabilidades. No primeiro dos dois encontros agendados para esta data FIFA, essa superioridade teórica era ainda mais clara – no caso, em relação ao Liechtenstein -, mas o desempenho da equipa nacional ficou um tanto ou quanto aquém das expetativas. Neste derradeiro duelo da fase de grupos, os comandados de Roberto Martínez querem terminar em bem, chegar aos desejados 30 pontos e, se possível, com a sobejamente conhecida “nota artística”.
Em nove jogos de qualificação, a equipa portuguesa venceu seis vezes por dois ou mais golos de diferença, sendo que uma das exceções à regra aconteceu precisamente na visita à Islândia (0-1). Em Alvalade, a equipa nacional quer fazer valer a sua superioridade no plano téorico.
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Ronaldo “de braço dado” com Lukaku
As bancadas de Alvalade encher-se-ão (também) na esperança de poderem entoar o famoso “si”, sinal de que Cristiano Ronaldo, um “filho da casa” marcou e reforçou o seu estatuto enquanto melhor marcador da história do futebol de seleções.
Nesta etapa de qualificação, Cristiano Ronaldo tem os mesmos dez golos apontados que Romelu Lukaku, avançado da Roma que também ainda tem um compromisso em agenda, frente ao Azerbaijão. Uma vez que a Bélgica entrará em campo 2h45 mais cedo, Ronaldo saberá, quando subir ao relvado de Alvalade, do que é que precisa para ser o melhor marcador desta fase de qualificação para o Euro 2024.
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“Not in my house”
A seleção portuguesa sofreu apenas dois golos nesta fase de qualificação para o Euro 2024, ambos frente à Eslováquia e curiosamente no encontro que permitiu carimbar definitivamente o passaporte para a fase final do Euro 2024. Nos restantes oito encontros, os adversários revelaram-se incapazes de encontrar os caminhos para as redes nacionais.
Depois de José Sá ter sido titular no Liechtenstein, perspetiva-se que Diogo Costa, a atravessar um grande momento, volte a ser o dono da baliza nacional. O guardião portista de tudo fará para que o registo em termos de golos sofridos se mantenha tal e qual como até agora.
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