À quarta partida pelo Manchester United, Rúben Amorim conheceu pela primeira vez o sabor da derrota. Na visita a um Arsenal que só acordou na segunda parte, os “red devils” foram mantendo os londrinos mais ou menos controlados… exceptos nos pontapés de canto, lances nos quais os “gunners” foram sempre muito perigosos e marcaram desta forma os dois golos.
Maldita bola parada
A primeira parte foi morna, por vezes aborrecida, mas não deixámos de ter a sensação que foi estratégia do Manchester United, na tentativa de adormecer e cansar os “gunners”, obrigando-os a correrem atrás ada bola. A equipa de Amorim teve ligeiramente mais bola, mas demorou a rematar, preocupando-se mais em manter a segurança no passe do que em arriscar.
O problema para o técnico português é que o Arsenal é muito perigoso nos cantos e marcou por duas vezes precisamente desta forma na segunda parte, uma vez numa conversão pela esquerda e outra pela direita. O United sentia dificuldades para realizar transições perigosas e o último passe não saía, pelo que os londrinos controlaram bem o jogo até ao fim. Primeira derrota de Amorim, ao quarto jogo.
[ O United nunca conseguiu chegar consistentemente ao último terço ]
MVP GoalPoint: Declan Rice
O médio inglês foi, desde o início, o grande mentor de todo o futebol do Arsenal, a defender, a organizar, a atacar, a cobrar cantos e lances de bola parada. Rice foi o MVP do jogo, com uma assistência em três passes para finalização, uma ocasião flagrante criada, três de quatro duelos aéreos ofensivos ganhos, oito recuperações de posse, três acções defensivas no meio-campo contrário e quatro bloqueios de passe.