Braga 🆚 Porto | Galeno derruba muralha e garante pódio

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REDUZIDO a dez elementos desde os 12’, na sequência da expulsão de Víctor Gómez, o SC Braga acalentou esperanças de poder alcançar o pódio do campeonato até ao minuto 84, altura em que o génio de Taremi (na assistência) e a frieza de Galeno (na finalização) derrubaram a muralha que Matheus tinha erguido na baliza arsenalista. Foi desta forma que o FC Porto conseguiu assegurar o terceiro lugar na prova (a pior classificação desde 2015/16) e deu expressão a um domínio que foi amplo, principalmente na etapa final, altura em que as ocasiões se sucederam, mas que a grande exibição do guardião contrário foi adiando.

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Avalanche portista trava esperanças minhotas

Com a Pedreira ao rubro, a “final” que definiria o terceiro classificado desta edição do campeonato ficou ainda mais “on fire” quando, no espaço de quatro minutos (entre os 8’ e os 12’), Víctor Gómez foi admoestado com dois amarelos e deixou os “arsenalistas” em inferioridade numérica.

Rui Duarte reorganizou a equipa com a entrada de Vítor Carvalho para o corredor direito. O brasileiro foi decisivo quando travou um remate perigo de Galeno aos 27’ e, momentos depois, no espaço de poucos segundos, o perigo rondou as duas balizas, mas nem Ricardo Horta, nem Pepê tomaram as melhores decisões. Dos sete remates nestes primeiros 49′, todos foram protagonizados pelos portistas e nenhum levou a direcção da baliza. 

Ao descanso, Otávio, com um GoalPoint Rating de 6.2, era o destaque com seis acções defensivas, 45 acções com a bola, quatro duelos vencidos e seis perdas da posse.

João Mário entrou após o descanso e imprimiu outra fluidez ao flanco direito, o FC Porto entrou a todo o gás, asfixiou a primeira fase de construção contrário e foi coleccionando e desperdiçando soberanas oportunidades de golo – entre os 46’ e os 52’, falhou três ocasiões flagrantes desperdiçadas pelos portistas, com golos esperados (xG) de 1,89. Num oásis no meio do deserto ofensivo, os minhotos viram Wendell impedir que o centro de Borja encontrasse Ricardo Horta (55’), na fase final a equipa da Invicta voltou à carga com um “tiro” de Francisco Conceição, Niakaté ripostou até que surgiu a finalização certeira de Galeno que traiu a antiga equipa e dissipou as dúvidas relativamente ao dono do último “poleiro” no pódio da edição 2023/24 da Liga nacional e colocou os “dragões” na fase de grupos da próxima edição da Liga Europa.

[ Porto, com mais um, assumiu o domínio do jogo ]

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MVP GoalPoint: Wenderson Galeno 👑

De regresso a uma casa que tão bem conhece, o extremo voltou a brilhar e foi decisivo no sucesso portista neste sábado. Sempre presente, foi derrubado por Víctor Gómez, numa das jogadas que marcaram este encontro, e “conquistou” um cartão amarelo, contabilizou quatro remates, um excelente golo (o 16.º esta temporada em todas as provas), recebeu dez passes progressivos, seis passes progressivos, 11 acções com a bola na área contrária (máximo no duelo), venceu oito duelos, perdeu nove, acertou três dos quatro dribles que arriscou, registou cinco recuperações de bola, 11 perdas, três faltas sofridas e o título de MVP com um excelente GoalPoint Rating de 9.0

Outros Ratings 🔺🔻

Destaques do Braga

Matheus Magalhães 6.9

Fez de tudo para segurar o ímpeto do adversário com quatro defesas, ao todo, evitou um golo “limpo” (0,5 na diferença entre defesas e xSaves).

João Moutinho 5.7

Quem diria que tem 37 anos. Sempre em alta rotação, gizou um passe para remate, 46 acções com a bola, seis duelos ganhos, dois perdidos e cinco acções defensivas.

Bruma 4.0

 Obteve a pior nota da noite graças a 13 duelos perdidos, 13 perdas da posse, dois desarmes sofridos, três dribles permitidos e seis duelos conquistados.

Destaques do Porto

Nico González 6.0

Muito participativo, destacou-se com três remates, seis passes progressivos, nove acções com a bola na área contrária, venceu os cinco duelos aéreos defensivos que protagonizou, recuperou a posse de bola por oito vezes, perdeu-a em 16, sofreu três desarmes e falhou 12 passes em 67 feitos.

Wendell 6.4

Foi decisivo com um corte que tirou o “pão da boca” a Ricardo Horta, criou uma ocasião flagrante, acertou dois dos três centros feitos, atingiu os oito passes progressivos, três duelos ganhos, três perdidos e seis recuperações de bola.

João Mário 6.3

Não jogava desde 21 de Abril, mas aproveitou a segunda parte para criar uma ocasião flagrante, disparar três passes para remate, quatro passes progressivos, três conduções progressivas e dez perdas da posse.

Otávio 6.3

Responsável por um remate nos ferros, cinco passes de risco falhados, quatro recuperações de bola, 11 perdas de bola e sete acções defensivas.

Diogo Costa 6.3

Na única defesa que fez, estragou a festa a Niakaté – 0,8 golos (defesas – xSaves). 

Taremi 6.0

Entrou aos 76′ para ser decisivo com uma assistência primorosa – a quarta na prova. Na despedida do campeonato, alcançou as seis acções com a bola, venceu dois duelos e perdeu a posse por três vezes.

Martim Fernandes 5.9

O jovem saiu ao intervalo com seis duelos conquistados, dois duelos perdidos, cinco acções defensivas e quatro perdas da posse.

Francisco Conceição 5.7

Autor de quatro remates, seis centros (um eficaz), quatro passes progressivos, sete acções com a bola na área contrária e duas acções defensivas.

Alan Varela 5.3

Muito activo, nem sempre tomou as melhores decisões. Realce para os três remates que efectuou, o acerto de 90% nos 61 passes realizados, duas recuperações de bola, nove perdas da posse, três acções defensivas e um passe progressivo.

Leonel Gomes
Leonel Gomeshttps://goalpoint.pt/
Amante das letras, já escreveu nos jornais A Bola, Público e o O Jogo, dedicando-se também ao Social Media Management desde 2014. Tornou-se GoalPointer na "janela de mercado" do verão de 2019.