A França é a adversária de Portugal nos quartos-de-final… caso as coisas corram bem à formação lusa ante a Eslováquia. Num jogo com domínio dos gauleses e com “pouca baliza”, um autogolo de Jan Vertonghen acabou por decidir perto do fim, altura em que a Bélgica já não teve nem tempo nem disposição mental para dar a volta ao texto.
Já vimos jogos melhores
Desde o início que a Bélgica parece ter assumido a sua inferioridade em relação à França, dando a bola aos gauleses que, não se fazendo rojados, dominaram quase sempre a partida, com mais bola, remates e oportunidades. Ainda assim, tanto franceses, quanto belgas mostravam uma falta de pontaria assinalável, com poucos remates enquadrados. Só que aos 85 minutos, a França marcou mesmo. Lance de trocas de bola, os “diabos vermelhos” sem pressionar, Kolo Muani rematou e desviou em Jan Vertonghen, que assim fez autogolo. Era tarde para a Bélgica mudar o seu “chip” e reagir, pelo que os gauleses estão nos quartos-de-final. Esperemos que frente a Portugal.
[ Sempre mais França ]
O Jogo em 5 Factos
Avançados “de folga” – Teve de ser um autogolo (o nono neste EURO) a decidir, e não espanta. O jogo acabou com apenas quatro remates enquadrados (dois para cada lado), igualando o mínimo deste certame.
Muitos passes certos – Os dois jogos com mais passes certos foram entre nações fortes frente a selecções menos cotadas. Entre equipas de topo, este foi o encontro com mais entregas concluídas, nada menos que 964.
… e muitas acções com bola – O mesmo acontece com as acções com bola. Os dois jogos em que as equipas tiveram mais foram os mesmos da estatística acima, o Inglaterra-Eslováquia e o Itália-Albânia. O desta tarde foi o jogo entre “grandes” com mais acções com bola, 1411.
Yannick pouco Carrasco – Ser driblado no primeiro terço não é nada bom. Yannick Carrasco foi-o quatro vezes, igualando o registo mais alto deste EURO, pertença a outros três jogadores.
Muito mais França na área – Os gauleses atacaram muito, algo que fica demonstrado pelas 36 acções com bola na área belga, precisamente o triplo do que os belgas conseguiram do outro lado.
MVP GoalPoint: Jules Koundé
Num jogo em que os avançados tiraram “folga”, o melhor em campo foi o lateral-direito francês, Jules Koundé, com um GoalPoint Rating de 7.1. O jogador do Barcelona criou uma ocasião flagrante em cinco passes para finalização (máximo), teve sucesso em três de cinco cruzamentos, recebeu 11 passes progressivos – demonstrativo da sua apetência ofensiva – e ainda registou quatro desarmes.