Que jogo, que eliminatória! Após o 3-3 na primeira mão, Inter e Barcelona voltaram a presentear-nos com um espectáculo empolgante, intenso, imprevisível. Os italianos estavam a ganhar 2-0 ao intervalo, os catalães deram a volta, mas nos descontos os da casa garantiram o prolongamento. Aqui, um golo decidiu tudo e para os “nerazzurri”, que estão na final da Champions.



De tirar a respiração
O jogo foi de tirar a respiração do princípio ao fim e surpreendente até nos golos e na tendência dos acontecimentos quando foram surgindo. Ao longo da partida o Barça teve sempre mais bola e iniciativa, mas a matreirice do Inter veio ao de cima, com dois golos antes do intervalo que pareciam colocar a eliminatória fora do alcance do Barcelona. Porém, tudo mudou na segunda parte.
O Barça partiu para cima dos transalpinos e conseguiu a “remontada”, com golos de Eric García, Dani Olmo e Raphinha. Só que nos descontos, Davide Frattesi levou os adeptos à loucura com o tento que levou tudo para prolongamento. Aí, um golo de Francesco Acerbi resolveu tudo a favor dos “nerazzurri”, numa das mais empolgantes eliminatórias da história da Champions.
[ O Barça subiu, o Inter ganhou ]

MVP GoalPoint: Lamine Yamal 
O “puto” merecia mais. Num jogo com sete golos ser o MVP com este rating e sem qualquer acção para golo é obra. Nem marcou, nem assistiu, mas Yamal igualou o máximo de remates da Liga dos Campeões (9), cinco deles de fora da área (igualou valor mais alto), enquadrou cinco disparos, acertou no ferro, ganhou 24 de 38 (!) duelos (recorde da prova), somou 17 acções na área contrária (máximo do jogo), fixou novo recordes de dribles completos (14 em 20), acumulou dez conduções progressivas e três super progressivas, que o ajudaram a galgar 648 com a bola em progressão e a nota não foi maior porque igualou o número de perdas de posse (37).