Grande jogo de futebol em Anfield. O Liverpool regressou à liderança da Premier League, graças a uma vitória complicada por 2-1 ante um Chelsea que tudo tentou para vencer, foi mais dominador e ofensivo, e vendeu muito cara a derrota.
Incerteza até ao fim
O jogo foi emotivo, com duas equipas a quererem ganhar o jogo e a atacarem desde o início, com algum ascendente do Chelsea em termos de posse e iniciativa, enquanto os “reds” tentavam sempre explorar as transições rápidas. O Liverpool marcou primeiro, por Mohamed Salah, de penálti, o que obrigou o Chelsea a ter mais responsabilidade. Assim, no segundo tempo, Nicolas Jackson empatou, mas Curtis Jones recolocou os homens da casa na frente volvidos apenas três minutos. E nunca mais os de Merseyside perderam a liderança.
O Chelsea acabou com mais posse de bola, o que se adequa bem à sua filosofia de jogo mais de domínio, e também à do Liverpool, perito no contra-ataque. O golo de Salah obrigou os “blues” a pegarem na partida e a subirem as linhas, o que acabou por colocar os “reds” várias vezes em fora-de-jogo, nada menos que cinco, o máximo da equipa esta temporada (a média era de pouco menos de um por jogo).
Não espanta, portanto, que o Liverpool tenha terminado com o seu mínimo de acções com bola na área contrária, apenas 18, quando a sua média era de 36,4. Paradoxalmente, os “reds” registaram bem mais acções defensivas no meio-campo defensivo (15) do que os “blues” (7), apesar de o cariz de jogo fazer pressupor do contrário.
[ O Chelsea esteve um pouco mais subido que o Liverpool ]
MVP GoalPoint: Curtis Jones
O médio do Liverpool foi o MVP. Não só marcou o golo que decidiu a contenda, como sofreu também a falta que deu a grande penalidade do 1-0. Jones fez ainda dois passes para finalização, enquadrou os seus dois remates e a ocasião flagrante que falhou acabou por lhe afectar a nota.