Se acompanhas a Champions League na ELEVEN, ouves relatos na Renascença, jogas fantasy na Realfevr ou acompanhas a recentemente lançada Liga de Tipsters Extraordinários GoalPoint/bet.pt, o mais certo é já o conheceres. O analista Óscar Botelho traz-te, via GoalPoint, o desafio a que se propôs há cerca de um ano: eleger, a cada dia 11 do mês, o melhor “onze” de uma Liga, o #11doXI. Este é já o segundo que nos presenteia. Após as escolhas para a La Liga espanhola, apresenta-nos agora o da Ligue 1 francesa.
Regras? Para dificultar a escolha e, ao mesmo tempo, torná-la mais interessante, o Óscar apenas pode escolher um jogador por emblema. O GoalPoint Rating e analytics esses damos nós, mas não condicionam a selecção. Conjugamos, assim, o talento observacional com a exactidão dos dados, uma fórmula que preconizamos desde o nosso nascimento. Obrigado Óscar pelo teu melhor “onze” da Ligue 1 gaulesa, época 20/21.
[ Os destaques de Óscar Botelho para a edição da Ligue 1 em curso e os respectivos GoalPoint Ratings ]
Predrag Rajković (Reims)
Felino, astuto, focado, o gigante internacional sérvio está preparado (literalmente) para outros voos. Entre os postes ou a sair dos mesmos, garante enorme segurança ao sector mais recuado da sua equipa.
Jonathan Clauss (Lens)
Beneficia do dispositivo de três centrais para se aventurar em permanentes “piscinas” pela lateral direita. Alternando entre a largura para cruzar ou diagonais interiores, para desequilibrar num dos colectivos-sensação da prova.
José Fonte (Lille)
A defesa menos batida da Liga, com 17 “clean sheets” em 31 jogos, tem no campeão europeu o seu pilar, líder, voz de comando e patrão. Elogiado semanalmente pelos colegas, evidencia a sua experiência no sentido posicional, é forte jogo aéreo e agressividade nos duelos.
Boubacar Kamara (Marselha)
Central de raiz, tem evoluído a olhos vistos como médio-defensivo, com a única camisola que vestiu na curta carreira. Confere muita estabilidade às transições, fruto da tomada de decisão de um veterano, embora seja ainda internacional Sub-21 gaulês.
Romain Perraud (Brest)
Eficaz e intenso em ambos os processos, bateu a concorrência feroz nesta posição, dada a regularidade, fiabilidade deste internacional Sub-20 francês, com uma bela margem de progressão, fundamental na luta pela manutenção.
Aurélien Tchouaméni (Monaco)
Nasceu nos primeiros dias do século, mas a serenidade, concentração e maturidade não reflectem a tenra idade deste trabalhador e equilibrador nato, com coberturas permanentes, impondo todo o seu poderio físico.
Eduardo Camavinga (Rennes)
Quando o observei pela primeira vez, confesso que tive de rever a data de nascimento, mas a qualidade e potencialidades não foram necessárias de confirmar. Completo, pois faz (bem) de tudo um pouco no sector intermédio, e naturalmente tinha de ser titular neste “onze”.
Amine Gouiri (Nice)
Cria perigo e situações de finalização a partir dos 3 corredores, arriscando no 1×1 com muitos trunfos nas fintas e mudanças de direção e velocidade. De bola parada ou a rolar, levanta a cabeça para objectivas acções, tendo sempre em vista a baliza adversária.
Memphis Depay (Lyon)
Referência ofensiva dos “Les Gones”, partindo do corredor central, mas toda a permanente e inteligente movimentação abre espaços para os colegas. Remate forte e colocado com passes de ruptura, são motivos para ser sempre alvo das atenções de todos os adversários.
Andy Delort (Montpellier)
Agressivo com e sem bola, resiliente e imprevisível, torna-se uma dor de cabeça para quem tem de o (tentar) travar. Sagaz a aproveitar qualquer nesga, para desequilibrar ou para rematar a qualquer distância, ou procurando assistir os colegas.
Kylian Mbappé (PSG)
Com lugar cativo em qualquer equipa mundial, bastava só colocar o nome deste craque que vai gravá-lo na melhores páginas do futebol, pois o que joga e faz jogar é arte pura em campo.
