Se acompanhas a Champions League na ELEVEN, ouves relatos na Renascença, jogas fantasy na Realfevr ou acompanhas a recentemente lançada Liga de Tipsters Extraordinários GoalPoint/bet.pt, o mais certo é já o conheceres. O analista Óscar Botelho traz-te, via GoalPoint, o desafio a que se propôs há cerca de um ano: eleger, a cada dia 11 do mês, o melhor “onze” de uma Liga ou competição, o #11doXI. Este é já o quinto e último de 2020/21 – os restantes pode consultar aqui.
Com o capítulo final do EURO 2020 a decidir-se hoje, pelas 20h, o Óscar escolheu o seu “onze” do torneio, limitado a duas regras: escolher jogadores com pelo menos 270 minutos jogados e apenas um “craque” por selecção. Eis as suas escolhas e notas sobre as mesmas.
[ Os destaques de Óscar Botelho e os respectivos GoalPoint Ratings ]
Yann Sommer (Suíça)
Foi quem mais defesas efectuou na competição (dez das 21 foram nos “quartos” frente à Espanha), evitando golos nos buracos criados no queijo suíço, apesar da alcunha de guarda-redes Bonsai quando chegou para jogar na Alemanha (cumpriu a sétima época no Gladbach) devido aos 1,83m.
Joakim Maehle (Dinamarca)
Pela esquerda ou pela direita, criou perigo e desequilíbrios permanentemente na “selecção dinamite” nórdica, dada toda a versatilidade e objectividade das incursões, projectando o seu futebol para outro patamar colectivo, numa defesa a quatro ou cinco.
Harry Maguire (Inglaterra)
Os “três leões” chegam famintos à final caseira e só nas meias finais sofreram um golo. Um dos pilares desse sólido sector chegou ao EURO após ser pelo segundo ano consecutivo o jogador mais utilizado dos “Red Devils”, com mais de meia centena de jogos, sendo evidente o elevado ritmo competitivo e forte jogo aéreo, em ambas as áreas.
Thomas Vermaelen (Bélgica)
Viajou do Japão onde confessou que rapidamente se adaptou e, apesar dos poucos jogos para o currículo, evidenciou que mantem intactos todos os “skills”, para liderar a defesa do líder do ranking FIFA que caiu nos “quartos-de-final” perante a “squadra azzurra”.
Leonardo Spinazzola (Itália)
Bateu o recorde de velocidade máxima (33,8 km/h) e encantou tudo e todos pela forma como encarrilava a partir do corredor esquerdo, até se lesionar gravemente frente aos “diabos vermelhos” belgas. Numa carreira marcada por empréstimos, resiliência, paciência e polivalência, tinha de ter lugar nesta eleição.
Sergio Busquets (Espanha)
Na campanha de “La Roja” que só terminou nas grandes penalidades frente a Itália, há um antes e um depois da presença desta “âncora” que estabilizou a manobra colectiva em todos os momentos de jogo. Como afirmou Vicente del Bosque “se assistires ao jogo inteiro, não vês Busquets, mas se olhares para Busquets, então vês o jogo inteiro”.
Paul Pogba (França)
Mesmo contestado e criticado, nunca perdeu o apoio do seleccionador Didier Deschamps, numa relação directa com repercussões na sua forma de jogar e influência nos “blues”, procurando retribuir essa confiança. Num remate de fora da área fez voar Patrício para a melhor defesa do EURO, tirando as medidas para bater Sommer nos oitavos-de-Final, antes de serem eliminados pelos helvéticos no desempate dos 11 metros.
Andriy Yarmolenko (Ucrânia)
Capitaneou e liderou os ucranianos na melhor campanha de sempre em Europeus, confessando o orgulho nos seus colegas após a goleada imposta pelos ingleses. Jogador icónico da sua geração, é pouco consensual entre os compatriotas, mas revelou a sua experiência e qualidade na mobilidade na frente de ataque, criando, marcando e assistindo.
Emil Forsberg (Suécia)
Sem Zlatan Ibrahimovic, passou a ser a principal referência e estrela sueca, partindo do corredor lateral em constantes diagonais interiores para desequilibrar e criar superioridade nas zonas de decisão, em direcção às balizas adversárias. Cresceu no Sundsvall, onde o avô e o pai também jogaram, sendo que este último confessou que o filho é chato nas entrevistas, pois diz sempre o mesmo.
Cristiano Ronaldo (Portugal)
Melhor marcador do EURO é só outro dos infindáveis recordes deste craque que voltou a escrever o seu nome nas páginas desta competição, onde faz estragos desde 2004. Só não marcou frente aos “Red Devils”, depois de uma mão-cheia de golos no “grupo da morte”.
Patrik Schick (República Checa)
O golão que marcou aos escoceses foi, de longe (literalmente), o melhor deste EURO, dos cinco que converteu e catapultou os checos até aos quartos-de-final. Em Roma não evidenciou a veia goleadora que actualmente concretiza na Alemanha. Confidenciou que. em criança. detestava ter o pai na bancada pelas reacções deste aos seus erros.