Poucas horas faltam para ficarmos a conhecer o campeão nacional 24/25. Ou, na pior das hipóteses, adiar para a derradeira jornada a decisão final. No meio de tantas análises e antevisões, nada melhor do que olhar para um “onze” combinado de jogadores do Benfica e do Sporting, com base nos GoalPoint Ratings até à entrada para a 33ª jornada. E o resultado é bem interessante. E equilibrado.
[ O XI do dérbi do século ]

Um grande equilíbrio
As primeiras 32 jornadas da Primeira Liga estão já para trás e tanto “águias” como “leões” já tiveram altos e baixos colectivos e individuais. Contudo, feitas as contas e olhando para os ratings do Antunes, os desempenhos individuais são bem equilibrados, em linha com o que acontece no percurso das duas equipas, que chegam ao Estádio da Luz com os mesmos pontos e separadas por apenas três golos marcados (empate nos sofridos).
[ Um dos nossos GoalPointers que nos fazem soltar uma lágrima ]
Trubin a fazer pender (ligeiramente) a balança
Trubin surge como o natural dono da baliza, após muita indefinição nas redes leoninas ao longo da época, que parece resolvida com a chegada de Rui Silva. Mais à frente não deixamos de ter a sensação de que os dois Araújos, Tomás e Maxi, ocupam as vagas nas laterais devido às lesões graves de Nuno Santos e Alexander Bah. Talvez surpreenda, sim, o uruguaio ter ficado à frente de Álvaro Carreras, mas a estatística não mente.


A composição dos centrais, acreditamos, é pacífica, tal como a dos médios, com Hjulmand a surgir como o mais recuado, embora com vantagem de apenas centésimas em relação a Florentino, e Orkun Kökçü volta a irritar os “haters” com mais uma presença. Como extremos também dois jogadores que merecerão pouca contestação (mesmo para quem esperava Di María nestas contas), com Kerem Aktürkoğlu e Francisco Trincão a colherem os louros de grandes épocas.

Na frente os goleadores. Comparar Pavlidis e Gyökeres é um exercício difícil. Apesar da qualidade que o grego mostrou, em especial a partir da segunda metade da temporada, o sueco está numa “galáxia” à parte, mas é sobre eles que os olhos recaem na espera por golos. Quem sairá por cima?
