Os 33 magníficos da 1ª volta da Liga NOS! ⭐

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O tempo passa a correr, quando gostamos de algo, segundo a sabedoria popular. A velocidade com que atingimos o final da primeira volta da Liga NOS 2016/17 parece confirmá-lo, mas não por falta de trabalho. Esta é a primeira época em que cobrimos a Liga NOS de forma integral, incluindo números, melhores em campo e GoalPoint Ratings para todos os jogos e equipas, sem excepção. Esperamos que esteja a gostar tanto do resultado final quanto o “gozo” que nos dá oferecer-lhe tudo isto.

Finda a primeira volta é hora de balanço, o qual temos vindo a oferecer nos últimos dias. Chega a hora de identificar os melhores protagonistas, aqueles que, de acordo com as cerca de 170 variáveis que ponderamos, minuto a minuto, foram registando os melhores desempenhos, numa avaliação isenta de qualquer intervenção humana ou “achómetro”.

Leia também: Os 33 melhores da Liga NOS 2015/16

Sem mais demoras apresentamos os 33 melhores da primeira volta da Liga 16/17, seguidos do devido enquadramento:

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A pouca preponderância “encarnada” e a presença notória “azul-e-branca” poderá surpreender o leitor (se for esse o caso recomendamos esta leitura) e desviar-se do status quo de outras “fontes” mas é para isso que cá estamos: para marcar a diferença apresentando de forma objectiva a realidade oferecida pelos números.

Na baliza, uma confirmação

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A boa impressão que Ederson tinha deixado na época passada, após lesão de Júlio César, já augurava um futuro risonho na baliza do Benfica. Esta época foi Ederson que começou a época lesionado, mas depressa voltou a agarrar o lugar, e as expectativas não só foram confirmadas, como superadas.

O jovem chega a meio da época como o guarda-redes com a maior percentagem de remates enquadrados defendidos (83%), e o segundo que mais vezes sai da baliza pelo solo (1,2 / 90m), com uma eficácia de 100%.

Vaná do Feirense, terminou a primeira volta com o mesma nota que Ederson, graças às 3,7 defesas que faz a cada jogo, tendo defendido todos os remates de fora da área que foram à sua baliza.

Coates e muito Porto na defesa

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Sebastián Coates foi o melhor defesa-central da primeira volta. O uruguaio não só foi muito eficaz a defender, tendo somado quase nove acções defensivas a cada jogo, e conquistado 75% dos duelos aéreos que disputou, como ainda aproveitou o seu jogo aéreo para marcar três golos e terminar a primeira volta com a sexta melhor média de remates enquadrados de cabeça, apenas atrás de cinco pontas-de-lança.

Coates vê-se rodeado de jogadores do Porto na defesa deste “11×3”, o que não espanta, tendo em conta que os “dragões” possuem a defesa menos batida (com larga margem). Felipe é o companheiro de eixo central, uma das boas surpresas desta época, e o mais poderoso central da Liga no que toca aos duelos pelo ar (77% ganhos).

Nas laterais, Miguel Layún já é “cliente” habitual, e apesar de não convencer totalmente Nuno Espírito Santo, os números dizem que a sua forma não baixou em relação à época passada. É o segundo jogador que mais ocasiões cria na Liga (2,5 / 90m), e aquele que mais cruzamentos completa a cada jogo (1,9), com uma eficácia de 35%.

Do outro lado, Alex Telles também provou ser reforço, e apesar de menos brilhante que Layún, não teve concorrência à altura na sua posição, à excepção de Álex Grimaldo, que ficou de fora por não ter jogado o limite mínimo de minutos requerido (765).

Meio-campo de luxo

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A proteger a defesa, o inevitável Danilo Pereira. O médio portista foi frequentemente destacado no GoalPoint, e ainda na última jornada bateu um recorde da Liga NOS, ao qual juntou ter sido o quarto melhor jogador português em 2016melhor representante das equipas “lusas” na Champions League 2016/17, entre outras menções. Danilo é o jogador que mais bolas recupera no campeonato (10,9 a cada 90m), um dos que melhor passa (90% de eficácia) e ainda arranja tempo e forças para marcar grandes golos, como fez frente ao Chaves.

O regressado Óliver Torres “joga” ao seu lado também aqui. Parece que o seu treinador espera ainda mais dele, mas o espanhol tem cumprido na criação de oportunidades (1,8 por jogo, só de bola corrida), acertano 85% dos seus passes e ainda recuperando mais de sete vezes a posse de bola a cada partida. Um médio cada vez mais completo, que muitas vezes não é bem entendido.

Pizzi é o jogador que completa o trio, e é também o melhor jogador da primeira volta da Liga NOS. Começou na direita, passou pela esquerda, e assumiu-se como preponderante no meio. Já leva seis golos e quatro assistências, é o maior criador de oportunidades da Liga (3,3 / 90m) e o quinto maior da Europa, e ainda aquele que mais vezes toca na bola (98,2 a cada jogo), quase 10 a mais que o segundo, William Carvalho. Números incríveis de um jogador que, vá-se lá perceber como, ainda não tem lugar cativo na Selecção.

22 golos em apenas três jogadores

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No ataque aparece o único jogador que foge à “ditadura” dos “três grandes”. Pedro Santos teve um início de época espectacular, que a estatística não ignora. Marcou cinco golos e fez duas assistências em apenas 11 jogos, e é o jogador que mais faltas arranca na Liga NOS (4,2 / 90m), o que mostra bem a sua capacidade de desequilíbrio.

No outro flanco surge Diogo Jota. Apareceu de rompante no onze com um hat-trick na Choupana, e depois disso só voltou a marcar mais uma vez, mas no entretanto também já somou quatro assistências. A sua capacidade para criar ocasiões flagrantes (0,5 / 90m) só é superada por Miguel Layún, e ainda consegue ser o segundo jogador que mais remates enquadra dentro da área, apenas atrás de André Silva.

O ponta-de-lança só podia ser o máximo goleador da Liga NOS, Bas Dost. 13 golos em apenas 13 jogos a titular, e uma eficácia “mortífera”, sobretudo de cabeça, onde se destaca em toda a Europa como o jogador que precisa de menos tempo para marcar dessa forma (197 minutos). Se todos os reforços tivessem tido a qualidade de Bas Dost, com certeza a posição do Sporting seria outra.

Veremos o que nos reserva a segunda volta da Liga NOS 16/17.
Nós cá estaremos para lhe dar conta de tudo, fique connosco!

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