Os 33 magníficos da 1ª volta da Liga Bwin 21/22 ⭐

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Após revelarmos o MVP GoalPoint Ratings da primeira volta da Liga Bwin 2021/22, na forma do espectacular Luis Díaz, do FC Porto, é hora de apresentarmos os 33 magníficos que espalharam qualidade na primeira metade da mais importante competição nacional de futebol. Um exercício que fazemos a cada época e que distingue os três melhores desempenhos estatísticos em cada uma das 11 posições. E é caso para dizer que as surpresas nem são muitas.  

Esta Liga – bom e outras anteriores – tem sido marcada pelo grande fosse entre as equipas da frente e todas as restantes. Entre o primeiro, o FC Porto, e o quinto classificado, o Gil Vicente, há 21 pontos de distância, bem mais do que o fosso que separa os gilistas do último classificado, nada menos que 15. Essa décalage está também expressa na representatividade que se constata nos 33, com grande domínio das principais equipas, nomeadamente os “três grandes” – entre jogadores com mais de 765 minutos disputados até ao momento, 50% do total possível.

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Entre os líderes de cada posição há quatro representantes do Benfica, três do Porto, dois do Sporting, um do Braga e um do Paços de Ferreira, o único emblema que se intromete entre o chamado G4. E também no cômputo geral dos 33 há um domínio dos “tubarões”: sete do Porto e do Benfica, cinco do Sporting, quatro do Braga, e só depois surgem nomes de outros sete emblemas. E em relação aos eleitos da primeira volta da última época temos quatro repetentes a liderar posições, e muitos mais a surgirem entre os destaques. Vamos aos detalhes.

Uma época inesquecível na baliza

  • André Ferreira (P. Ferreira) 6.26 – A defender as redes do Paços está um guarda-redes a viver uma época extraordinária. O guardião de 25 anos, formado no Benfica e que nas duas últimas temporadas foi pouco utilizado no Santa Clara, está a mostrar-se em grande nos “castores”, com exibições que valem pontos. Nesta fase da época soma o máximo absoluto de defesas na Liga, nada menos que 60. Em média foram 3,5 paradas a cada 90 minutos, correspondendo a 73,2% de enquadrados defensivos, o que não é dizer pouco de um guardião de uma equipa que foi a quarta que mais disparos enfrentou em média (14,5). Entre Expected Goals (xG) e defesas, André Ferreira evitou 3,3 golos esperados, um saldo positivo muito interessante.
GoalPoint-Portuguese-Primeira-Liga-2018-André-Ferreira-infog
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  • Por esta altura da época passada, Bruno Varela  liderava os ratings entre guarda-redes, e o homem do Vitória de Guimarães volta a surgir nestas contas, embora desta feita com o derradeiro lugar do pódio. O ex-Ajax e Benfica registou a segunda melhor média de defesas por 90 minutos (3,8), tem sado positivo de 3,7 golos evitados, em relação aos xG, mas ficou atrás de Kewin Silva (3,3), do Moreirense, uma vez que o brasileiro travou 76,6% dos remates que enfrentou, o terceiro registo mais alto. Os detalhes importam.

Uma defesa de luxo

  • João Mário (Porto) 6.12 – Olhem bem para este quarteto defensivo. Um verdadeiro luxo, com líderes de cada um dos “três grandes”. O lado direito é ocupado por João Mário, que já ameaçara na época passada, mas que nesta ganhou em definitivo a vaga na equipa portista. Com duas assistências “no bolso”, graças à grande capacidade de integração nos momentos ofensivos, o portista foi o quarto lateral em acções com bola em posse (60,1), o segundo em passes certos (84,6%), em conduções (3,2), tentativas de drible (4,7) e dribles eficazes (2,3). Um valor mais do que seguro.
  • Nos dois lugares seguintes do pódio, dois jogadores ligados ao Braga, um a jogar na Pedreira, outro emprestado ao Gil Vicente. A definição do titular no corredor direito bracarense sofreu avanços e recuos, mas Yan Couto (uma das revelações da Liga) parece levar vantagem, com um punhado de belas exibições. Os três laterais têm um ponto em comum, todos realizaram duas assistências, mas entre Yan e Zé Carlos há características que os separam. O bracarense mostrou-se mais nos momentos ofensivos, com mais passes para finalização (1,5 – 1,0), conduções aproximativas (líder com 3,7) e até remates por 90 minutos (0,5 – 0,3). O gilista apresentou melhores números defensivos, nos desarmes (1,3 – 2,2) ou intercepções (1,4 – 1,8). Contributos diferentes, qualidade idêntica.
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  • Nicolás Otamendi (Benfica) 6.35 – O central argentino assumiu um lugar de relevo na equipa do Benfica, apesar da desconfiança inicial na época passada – não esteve em nenhuma das edições dos 33. Desta feita, Otamendi brilhou e é um dos titulares no eixo defensivo, voz de comando dos “encarnados” e com números que mostram extraordinária competência nas entregas. Jogador com mais passes certos em termos absolutos até ao momento (891), liderou no acerto dos passes longos (67,6%) e nos passes para o primeiro terço (97,7%). Foi o segundo central da Liga em eficácia global de entregas (91%), atrás do “leão” Gonçalo Inácio (91,4%). Não é nos duelos aéreos que o argentino se tem evidenciado, mas no posicionamento, o que lhe permite ter a segunda melhor média da posição em recuperações de posse (7,4).
  • O colega de equipa Lucas Veríssimo surge em segundo com o mesmo rating, umas milésimas abaixo. A lesão grave do brasileiro impediu-o de lutar pela liderança, mas fez o suficiente para estar entre os 33, em especial pela sua capacidade de criar perigo na frente. Veríssimo fez três golos (melhor média de golos entre centrais, com 0,3) e uma assistência em dez partidas, registou a terceira média de desarmes da posição (0,9) e a mais alta de acções defensivas no meio-campo contrário (1,2). Em terceiro o central do Portimonense, Willyan Rocha, presença habitual em “onzes” e que liderou esta posição nos 33 do final da época passada. Destaca-se, desta feita, nas intercepções, com a quarta melhor média (2,1).
  • Sebastián Coates (Sporting) 6.48 – O melhor central da primeira volta. O jogador do Sporting foi o dono do lugar na primeira volta e final da época 2020/21 da Liga e volta a vencer a corrida. Segundo central em média de remates (1,3), o que lhe permitiu fazer dois golos, o “patrão” da defesa de Rúben Amorim vai contornando alguns problemas físicos com exibições sólidas, com qualidade no passe, boa percentagem de desarmes eficazes (60%) e domínio absoluto pelo ar. Em 39 duelos aéreos defensivos disputados (média de 2,4), o uruguaio ganhou incríveis 92,3%.

[ Coates ganhou 64 duelos aéreos (a azul), máximo da 1ª volta ]

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  • A idade não passa pelo segundo melhor, o portista Pepe. O seu posicionamento é irrepreensível, a forma como ganha duelos individuais denota a muita experiência que acumula, mas é no passe que o internacional luso brilha, com o terceiro melhor registo de eficácia global (90,1%), quarto nas entregas no primeiro terço (95,9%), terceiro nos passes aproximativos por 90 minutos (7,0). O brasileiro Maracás surge em terceiro e como segundo representante do Paços, e com números muito bons no desarme, sendo o central com melhor média, excelentes 3,1, e com o segundo registo de alívios (5,5).

[ As 40 intercepções de Macarás, máximo absoluto da 1ª volta ]

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  • Álex Grimaldo (Benfica) 6.67 – Tal como Coates, Grimaldo liderou entre laterais-esquerdos nas duas eleições dos 33 magníficos da época passada e volta a ser o melhor da posição. O espanhol leva três golos e outras tantas assistências nesta altura, sendo o segundo lateral em passes para finalização (1,8), o líder em ocasiões flagrantes criadas (0,8, segundo entre todas as posições) e em passes de ruptura (0,6). Seja em 3-4-3 ou em 4-4-2, é o principal catalisador do futebol ofensivo das “águias” pelo lado canhoto.
  • Originalmente é extremo, mas Nuno Santos foi já utilizado diversas vezes por Rúben Amorim como ala-esquerdo do Sporting e com resultados muito satisfatórios, pelo que surge aqui em segundo entre laterais canhotos, com quatro golos marcados e três assistências. Na primeira volta foi o lateral com melhor média de passes para finalização (1,9) e de cruzamentos de bola corrida (6,0), com 27,8% de eficácia. Adrián Marín, lateral espanhol do Famalicão, recentemente associado a Benfica e Braga, é o terceiro da lista, com 72% de desarmes tentados eficazes, um valor bem alto, e excelentes 1,8 intercepções.

Domínio dos grandes e um intruso no “miolo”

  • João Palhinha (Sporting) 6.51 – Ninguém fecha “a porta” melhor que João Palhinha. O “trinco” leonino lidera entre jogadores da posição. Na frente foi autor de três golos, prova de que, apesar de ser um médio eminentemente defensivo, oferece à equipa soluções de ataque – foi mesmo o terceiro da posição em média de remates (1,6). No desarme voltou a brilhar, como tem sido hábito, com o segundo registo médio (3,9), atrás do inevitável Fábio Pacheco (4,1), tal como nos duelos aéreos defensivos, os quais ganhou 68,2%, segundo valor mais anto entre “trincos”. As 2,7 acções defensivas no meio-campo contrário por 90 minutos são valor máximo da posição. O “polvo” do costume.
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  • Em segundo ficou Julian Weigl, o jogador mais recuado do meio-campo benfiquista, mas claramente um jogador diferente, mais virado para o passe, embora tenha evoluído bastante nos momentos defensivos. O alemão é o jogador da Liga – entre todas as posições – com melhor qualidade de passe (91,8% de eficácia global), e apresentou bons números de desarmes (2,2) e intercepções (1,9). Matheus Uribe completa um lote exclusivamente composto pelos “três grandes”, com números muito consistentes em quase todos os momentos: quarto “trinco” em desarmes (3,2) e líder em recuperações de posse (8,4, segundo no global de posições).
  • Vitinha Ferreira (Porto) 7.27Uma das grandes revelações (afirmações) deste campeonato. O Wolverhampton estará, certamente, a amaldiçoar o momento em que decidiu não exercer opção pelo jovem, que ganhou o lugar a Sérgio Oliveira, com exibições fantásticas. O médio-centro soma seis presenças nos “onzes” da jornada e duas nas equipas do mês, graças a uma capacidade invulgar de ler o jogo, decidir os ritmos, o melhor posicionamento e tomar as melhores opções. Vitinha regista a melhor média de acções com bola da Liga, incríveis 98,4, lidera os médios-centro em remates (2,6), passes para finalização (2,6), ocasiões flagrantes criadas (0,5) e passes certos (90,9%) e é o terceiro em recuperações de posse (7,7). Incrível.

[ O incrível raio de acção de Vitinha, expresso em acções com bola ]

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  • Em segundo temos João Mário, médio que esta época trocou o Sporting pelo Benfica. O internacional português pegou de estaca e tem sido dos mais consistentes jogadores dos “encarnados”, já com dois golos e outras tantas assistências, e é o segundo médio-centro da Liga em passes para finalização (2,5, sendo 0,9 de bola corrida), o terceiro em eficácia global de passe (90,7%) e o quinto em recuperações de posse (7,2). O pódio fecha com uma das grandes surpresas desta Liga, o único fora dos três grandes a figurar no meio-campo. Trata-se do estorilista André Franco, que já antes destacámos nas nossas páginas, e que é uma das revelações da Liga (link), sendo o médio-centro com maior contribuição directa para golos marcados pela sua equipa enquanto está em campo, nada menos que 57,9% – fruto de sete golos e quatro assistências.
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  • Rafa Silva (Benfica) 7.39 – No reino dos médios-ofensivos, o líder é Rafa Silva. Sim, o habitual extremo… ou segundo ponta-de-lança, fez grande parte da primeira volta como um autêntico médio-ofensivo, surgindo muitas vezes nas costas de dois avançados num 3-4-1-2 de Jorge Jesus, e é nessa posição que se destaca nestes 33. O internacional luso está a realizar uma época extraordinária a nível individual, registando 13 assistências (incríveis 1,1 por 90m) e sete golos, um peso em 47,6% de todos os tentos “encarnados” marcados consigo em campo, algo que ajuda a que tenha o segundo melhor rating desta primeira volta. Além disso é dono do máximo de dribles eficazes (47, ou 3,8 por 90m), bem como a melhor média de tentados (7,1) e de ocasiões flagrantes criadas (1,3).

[ Todos os dribles de Rafa na 1ª volta, incluindo os 47 completos (a azul) ]

GoalPoint-Rafa-Silva-Benfica-Dribles-Eficazes-Liga-Bwin-1a-Volta-202122
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  • Os dois lugares seguintes são ocupados por “leões”, ambos suficientemente livres nas suas acções atacantes para surgirem como médios-ofensivos. Em segundo temos Pablo Sarabia, jogador emprestado ao Sporting pelo PSG e que, aos poucos, foi ganhando uma grande preponderância na manobra de Rúben Amorim, somando já quatro golos e três assistências, mas também o segundo registo médio de passes para finalização da Liga (2,8) e o terceiro de ocasiões flagrantes criadas (0,8). Em terceiro, o melhor jogador da Liga 2020/21. Pedro Gonçalves pode não estar ao nível quer apresentou na temporada de estreia em Alvalade, mas leva quatro golos e cinco assistências até ao momento, destacando-se como o jogador mais rematador da prova, com uma média de 3,8 por 90 minutos, 3,3 dos quais de bola corrida (segundo valor).
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Colombiano sem rival, Iuri surpreendente

  • Iuri Medeiros (Braga) 7.11 – Além de André Ferreira na baliza, somente outro jogador fora dos “três grandes” lidera um dos ratings posicionais. Trata-se de Iuri Medeiros, criativo do Braga que aproveitou o bom período sem lesões para espalhar qualidade – e igualar o feito da época passada, na qual também liderou entre extremos-direitos na primeira volta. Ainda assim somou apenas 786 minutos, o que torna os seus números – cinco golos e seis assistências – ainda mais relevantes. Iuri apresenta mesmo a segunda melhor média de assistências por 90 minutos (0,7) e lidera nos passes para finalização, com 3,3. No remate surge com a terceira melhor média (3,8) e a quarta em disparos de bola corrida (3,2). Jogador fundamental nos “arsenalistas”.
  • Otávio Monteiro, o versátil portista sempre presente nestas andanças, é segundo nesta posição. Esta temporada, o internacional luso juntou à habitual abnegação no trabalho colectivo à contribuição para golos, registando nesta altura dois tentos e sete assistências, menos um de cada em relação a toda a temporada 2020/21 (3-8) – é o terceiro em assistências por 90m, com 0,5. E não perdeu as outras características, nomeadamente as defensivas, sendo o quinto jogador da Liga, o primeiro dos homens mais adiantados, em média de desarmes (3,4). Em terceiro surge Marcus Edwards, jogador que, segundo as notícias, é fortemente cobiçado pelo Sporting. O inglês já igualou o máximo de golos que  marcou na Liga (7), em 2019/20, e regista a sexta média de tentativas de drible (5,3), quarta de completos (3,1).
  • Wenderson Galeno tem alternado a utilização entre ala e extremo. Mais uma vez o brasileiro mostra qualidade acima da média e é o segundo melhor extremo-esquerdo nestes 33. Com dois golos e três assistências, o “guerreiro” é o sétimo jogador na média de tentativas de drible (5,3), o sexto em conduções aproximativas (2,9) e o terceiro em passes para finalização de bola corrida (1,9). Em terceiro Samuel Lino. O jovem atacante do Gil Vicente está a realizar uma época extraordinária, já despertou o interesse do Braga e regista cinco golos e três assistências, sendo o sétimo em remates de bola corrida (2,5).
  • Darwin Núñez (Benfica) 7.18 – O dono do lugar na frente de ataque é o uruguaio do Benfica. Darwin inverteu um pouco o seu jogo em relação à época passada, na qual brilhou nas assistências, sendo agora o melhor marcador da Liga a par de Luis Díaz, com 13 golos – mas com melhor média de golos por 90 minutos (1,3). A velocidade e repentismo do ponta-de-lança permite-lhe ser uma fonte de constantes movimentos de ruptura, sendo neste momento o jogador com melhor média de remates na Liga (3,8), de disparos de bola corrida (3,4) e de conversão de remates (33,3%, entre jogadores com mais de 0,5 por 90m).
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  • Logo atrás, apesar de ter atravessado um longo período sem marcar, surge Mehdi Taremi, iraniano do Porto que compensou essa fase de menor capacidade concretizadora com outros momentos igualmente importantes. Aos nove golos, Taremi junta seis assistências, sendo o ponta-de-lança com melhor média de passes para finalização (1,9), e também passes para remate de bola corrida (1,7) e ocasiões flagrantes criadas (0,8). A longa lista de 33 magníficos fecha com outro craque do Braga. Ricardo Horta está a realizar uma das melhores épocas da carreira. somando já dez golos – graças a 2,5 remates de bola corrida por 90 minutos – e duas assistências. Horta tem a quarta melhor média de golos da Liga (0,7) e teve acção directa em 54,5% dos golos que o Braga marcou consigo em campo.

Também jogaram muito… mas só cabem 33

Jogadores que brilharam nesta primeira volta mas que, por rating ou minutos insuficientes, ficaram de fora dos 33.

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  • Pedro Porro (Sporting) 6.48 – O lateral espanhol foi o melhor da posição e a revelação da época passada, mas fica de fora destes 33 da primeira volta por somar apenas 705 minutos. As lesões impediram-no de mais, mas ainda assim leva dois golos e uma assistência.
  • Gilberto (Benfica) 6.36 – O “patinho feio” do Benfica sofreu uma evolução muito interessante esta temporada, mas a rotatividade e as muitas opções das “águias” para a posição limitaram o brasileiro a 613 minutos na Liga.
  • Matheus Nunes (Sporting) 6.28 – O médio leonino está a realizar uma excelente época, regista dois golos e uma assistência, mas ficou tapado por três outros médios-centro.
  • Zaidu (Porto) 6.21 – De jogador na porta de saída no início da época a aposta consistente de Sérgio Conceição, o nigeriano somou algumas exibições de grande nível, incluindo no clássico com o Benfica, e fica de fora devido ao critério de minutos (703).
  • Al Musrati (Braga) 6.19 – Muito cobiçado no início da temporada, o líbio do Braga manteve o nível, com destaque para as recuperações de posse (8,4, terceira melhor média), mas a concorrência entre “trincos” esteve uns furos acima.
  • Everton (Benfica) 6.18 – O brasileiro continua algo longe de corresponder às expectativas, mas a verdade é que, apesar disso, e tal como na época passada, continua com números muito interessantes, em especial no drible. Soma dois golos e três assistências, mas houve extremos-esquerdos em melhor plano.
  • Fujimoto (Gil Vicente) 6.12 – Um dos destaques da época, o japonês é uma das pedras basilares da grande carreira do Gil Vicente, com dois golos e uma assistência.
  • Pedro Trigueira (Tondela) 6.09 – O guardião registou a média mais alta de defesas por 90 minutos (4,1), mas a concorrência era forte e liderar a defesa mais batida da Liga (34) não ajuda, mesmo evitando ainda pior.
  • Banza (Famalicão) 6.08 – O atacante do “Fama” leva já oito golos em 13 partidas e é um dos destaques do campeonato.

Fechamos esta (longa) análise com a versão “1ª volta” dos nossos habituais tops semanais, onde se juntam alguns dos já eleitos a outros “craques” que também merecem distinção. Confere também as cinco maiores revelações da Liga até agora.

Parabéns a todos os eleitos! 

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