Uma lição de bem finalizar. Aos oito minutos já o Braga vencia por 2-0, golos de Bruma e Roger nos dois únicos remates nesta fase (só houve mais um para os minhotos até ao intervalo). O Hoffenheim pegou no jogo, pressionou bastante perto do descanso, mas os “guerreiros” reentraram bem na etapa complementar, controlaram o encontro e ampliaram nos descontos através de uma “bomba” de Vítor Carvalho.
No aproveitar esteve o ganho
O Braga começou de forma arrasadora, com dois golos, por Bruma e Roger, nos primeiros oito minutos, que deixaram os alemães atordoados. Aos poucos o Hoffenheim acalmou o seu jogo, passou a ter mais bola e a rematar, mas nunca conseguiu criar muito perigo. Os minhotos iam aguardando, sem arriscar até ao descanso.
Os alemães continuaram a ter mais bola no segundo tempo, mas em contraponto, o Braga continuou a estar seguro a defender, sem comprometer. O Hoffenheim não conseguiu mais do que rematar muito, mas com pouca qualidade, pelo que os lusos aproveitaram para ampliar já no último suspiro, num grande golo de Vítor Carvalho. Os “arsenalistas” somaram uma vitória fundamental que coloca a equipa em zona de play-off.
[ O Braga esperou pelo Hoffenheim e desferiu três golpes ]
O Jogo em 5 Factos
1. Grande eficiência atacante
O Braga rematou menos que o Hoffenheim, mas foi muito eficaz e marcou três golos em apenas 0,6 Golos Esperados (xG). No total terminou com um “superavit” na relação entre golos e xG de 2,41, segunda eficiência mais alta até agora na Liga Europa.
2. Rating colectivo de qualidade
A competência do Braga nos diversos momentos do jogo fica patente no rating colectivo da equipa, que se fixou nos 6.26, quando a média na prova era de 5.70 até esta partida.
3. Poucas ocasiões flagrantes
Este número atesta ainda mais a qualidade na finalização bracarense. Os minhotos construíram apenas uma ocasião flagrante de golo (que desperdiçaram), quando a média da equipa era de três por partida. Ainda assim fizeram abanar as redes por três vezes.
4. Alemães com muitos remates de longe
O acerto defensivo do Braga obrigou o Hoffenheim a recorrer ao remate de fora da área. Foram oito em 15, sendo Tom Bischof responsável por quatro.
5. Defesa minhota atenta
O Hoffenhem caiu seis vezes em fora-de-jogo, igualando o segundo valor mais alto num jogo desta Europa League. Prova de acerto e concentração da formação da Pedreira.
MVP GoalPoint: Bruma
Jogo de grande nível do extremo. Bruma marcou logo aos dois minutos, criou uma ocasião flagrante e realizou um passe de ruptura, e a sua nota só não é mais elevada por ter ganho somente quatro de 14 duelos e ter registado seis mais controlos de bola. No entanto, foi uma constante dor de cabeça.