“Sou um treinador que gosta de um futebol ofensivo. Gosto que a minha equipa tenha a iniciativa, que tente dominar o adversário, arrisque e siga sólida quando perde a posse, com uma reacção imediata e uma pressão forte. Acredito que isso é um pouco da ideia principal do que queremos colocar em prática no Lille”. As palavras de Paulo Fonseca na apresentação à imprensa no Lille da França é um cartão de visita para quem gosta de um jogo caracterizado pelo protagonismo. Aliada à filosofia de Paulo, o Vivaposta by Kelbet vai deixar os jogos ainda mais interessantes para o adepto acompanhar.
Convidado pelo canal The Coaches’ Voice, Paulo Fonseca falou mais sobre os seus esquemas preferenciais e estratégias dentro de campo em busca da vitória. No Shakhtar Donetsk, equipa que Paulo comandou entre 2016 e 2019, o técnico explicou que o sistema base era o 4-2-3-1. “No Shakhtar, como em todas as minhas equipas, queria dominar o jogo e ter a posse. Então, a construção inicial é muito importante para mim. Damos muita liberdade para os laterais e começamos a construir as jogadas com três atrás. Como os outros conjuntos pressionavam com o avançado-centro e o número ’10’, os nossos extremos jogavam por dentro e, como desejávamos ter os laterais avançados no campo, muitas vezes quisemos ter a vantagem. Stepanenko entrava no meio dos dois centrais, Fred e número ’10’ baixavam e a intenção era ter a vantagem atrás”, explicou o treinador sobre a estrutura da equipa ucraniana na saída de bola.
Nas três épocas que Paulo Fonseca esteve na Ucrânia, o treinador conquistou três campeonatos ucranianos, três Taças da Ucrânia e uma Supertaça. Um dos resultados mais expressivos do técnico foi conquistado na temporada 2017/18, quando o seu clube enfrentou o Manchester City de Pep Guardiola na fase de grupos da competição e conseguiu superar os ingleses por 2-1.
Em 2019, Paulo Fonseca foi apresentado como técnico da Roma e decidiu mudar de formação: “As formações em Itália pressionavam mais alto, então tivemos que encontrar mais soluções para construir contra uma marcação mais alta. Decidi mudar, pois a maioria dos clubes em Itália atacam com cinco na última linha e tínhamos dificuldades para controlar o movimento adversário contra a nossa defesa. Um dos motivos pelo qual decidi mudar o sistema foi pela importância ofensiva de Spinazzola”.
A partir de agora, Paulo Fonseca tentará aplicar sua filosofia num contexto diferente, com jogadores e características distintas na Ligue 1, ao comando do Lille.