AO cabo do sexto jogo, chegou o primeiro empate nesta fase final do EURO 2024. A Dinamarca esteve quase sempre na mó de cima, abriu a contagem por intermédio de Christian Eriksen no primeiro remate enquadrado da partida, mas nunca conseguiu “dinamitar” o encontro e foi alimentando as esperanças dos eslovenos, que chegaram ao empate à “lei da bomba” com Janza a anular a vantagem dos “vikings” – que contaram com Bah e Hjulmand no onze titular.
“Bomba” de Janza empatou nórdicos
Com os “tugas” Alexander Bah e Morten Hjulmand no “onze”, os dinamarqueses desataram o nó à dos 17 minutos, altura em que Christian Eriksen finalizou a preceito uma assistência de calcanhar de Wind, num lance cozinhado na sequência de um lançamento lateral de Bah. Os eslovenos, que tinham segundos antes criado a ocasião mais clara de golo num tiro de Šeško, foram em busca do prejuízo, mas Andraž Šporar não teve engenho na recepção do esférico aos 25’ e 30’. Sempre com mais iniciativa, os “vikings” nunca conseguiram dar a estocada final do resultado e foram acalentando as esperanças contrárias. Janza contou com a ajuda involuntária de Hjulmand para empatar o jogo e carimbar o primeiro empate nesta fase final do EURO 2024. Este foi o sétimo confronto entre ambas as selecções – que já se tinham defrontando na fase de apuramento –, com a balança a registar dois empates e cinco triunfos dinamarqueses.
[ Mais Dinamarca, mas eslovenos lutaram muito ]
O Jogo em 5 Factos
Super Eriksen – Três anos e quatro dias, ou seja, 1100 dias após ter caído inanimado do decurso do Dinamarca vs Finlândia no EURO 2020, Christian Eriksen foi a melhor unidade da Dinamarca, tendo acumulado cinco remates (recorde no duelo), sete passes para finalização – recorde da competição -, 58 acções com a bola, seis acções defensivas e 14 perdas da posse.
Domínio nórdico – A Dinamarca finalizou a primeira metade com mais posse de bola (69% versus 31%), mais acções com a bola na área contrária (18/4) e mais remates (oito contra três). Dos 11 disparos que ocorreram nos primeiros 46 minutos, o único que levou a direcção do alvo redundou em golo.
O Kaiser – Andreas Christensen foi o patrão dos dinamarqueses e destacou-se com uma eficácia a 100% nos 88 passes que fez, tendo ainda contabilizado sete acções defensivas e 99 acções com a bola.
Os “tugas” dinamarqueses – Hjulmand destacou-se (rating de 5.9) com um remate, um acerto de 90% nos 72 passes que realizou, chegou às três recuperações de bola, 11 perdas e quatro acções defensivas, tendo ainda tido o azar de ter visto a bola embater no corpo dele no lance do empate. Já Bah (rating de 5.8) aproveitou a linha de três centrais para percorrer o lado direito, saiu de cena com um remate, um centro eficaz em três tentados, nove passes progressivos (recorde no encontro), 14 perdas da posse e quatro acções defensivas.
Andraž Šporar – O antigo dianteiro de Sporting e SC Braga não parou um segundo, tendo pecado nos pormenores (recepção e finalização). Ainda assim, esteve em foco com quatro remates, uma ocasião flagrante desperdiçada, oito passes progressivos recebidos, seis acções com a bola na área contrária, oito perdas da posse e cinco passes falhados em 12 realizados (58% de eficácia).
MVP GoalPoint: Jaka Bijol
Grande partida do central que milita na Udinese. Sempre atento, o defensor foi o rei das acções defensivas com 21 – um recorde na prova -, entre os quais cinco desarmes e dez alívios, venceu sete duelos, perdeu quatro e teve uma eficácia de 88% no capítulo dos passes. Por tudo isto, foi o MVP com um rating de 7.6.