🔶 Pepita de Ouro™ 2016: Os melhores do Mundo

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6º Paul Pogba

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Adorado por uns, incompreendido por outros, Paul Pogba protagonizou a mais cara transferência do defeso e há razões para isso. Após ter ficado em 21º lugar da lista na época passada, fez uma segunda metade da época extraordinária na Juventus, assumindo-se como o melhor jogador da Serie A em 2015/16.

O regresso ao Manchester United não começou da melhor maneira, sobretudo pelos resultados da equipa, mas Pogba foi sempre acumulando números que já deixavam indicar que o problema não seria ele. Os últimos jogos só o vieram confirmar, com o francês a terminar o ano no pódio dos três melhores jogadores da Premier League.

Em relação a 2015, Pogba melhorou bastante as suas qualidades defensivas, e subiu as médias de desarmes, intercepções e, sobretudo, recuperações de bola. Foi nesse último parâmetro que foi o melhor jogador do Euro 2016, por exemplo.

5º Cristiano Ronaldo

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Se é demasiado nacionalista, este é o momento em que vai passar à frente ou mesmo fechar o artigo. Colectivamente, Cristiano Ronaldo teve provavelmente o seu melhor ano de sempre, e toda a gente espera que isso seja premiado pela FIFA, tal como já o foi pela France Football, com o troféu individual.

No entanto, individualmente, os dados estatísticos mostram algo diferente. Apesar dos troféus colectivos, os números de Cristiano Ronaldo pioraram em quase tudo em relação a 2015, e como consequência disso o português também caiu de terceiro para quinto lugar na Pepita de Ouro.

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Os registos não deixam de ser impressionantes. Afinal de contas, 41 golos são sempre 41 golos, mas foram menos 12 do que em 2015. Mais, Cristiano precisou em média de 7,4 remates para marcar um golo em 2016. Messi, por exemplo, facturou a cada 4,5 tentativas. Suárez (3,6), Ibrahimovic (5,4) ou mesmo Alexis (5,9), também precisarem de bem menos “ensaios”.

Controverso? Sim. Factual? Também. Cristiano produziu menos em 2016, e é isso que é aqui medido. Em 2017 ele tratará de mostrar se foi um ocaso ou apenas um acaso.

4º Neymar Jr.

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Tal como Cristiano, Neymar também desceu dois lugares em relação à época passada, e mais uma vez o número de golos está no centro nevrálgico da justificação. Se em 2015 Neymar arrebatou tudo e todos com uma média de um golo a cada 117 minutos, neste ano precisou quase do dobro do tempo para fazer balançar as redes (221 minutos).

É certo que o número de assistências para golo subiu, mas curiosamente o número de oportunidades criadas a cada jogo, sobretudo de bola corrida, também desceu (35%). Onde Neymar continua a ser quase inigualável é na capacidade de drible. Só dois jogadores (Zaha e Dembélé) o tentam mais vezes que ele, e Neymar tem uma percentagem de acerto de 51%, ao que junta um maior número de faltas sofridas (3,8 / 90m), quando comparado com os dois rivais.

Com mais ou menos altos e baixos, Neymar será sempre um grande candidato ao pódio nos próximos anos, e, quem sabe um dia, ao ceptro…

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