Os melhores portugueses
[vc_table vc_table_theme=”simple”][align-center;bg#d4af37;c#000000]%23,[bg#d4af37;c#000000]Jogador,[bg#d4af37;c#000000]Clube(s),[align-center;bg#d4af37;c#000000]GPR%20Campeonato,[align-center;bg#d4af37;c#000000]GPR%20Europa|[align-center]37,Cristiano%20Ronaldo,Real%20Madrid,[align-center]5.93,[align-center;b]6.93|[align-center]40,Bernardo%20Silva,Monaco%20%7C%20Man%20City,[align-center;b]6.55,[align-center]5.70|[align-center]56,Ricardo%20Quaresma,Besiktas,[align-center;b]6.53,[align-center]6.07|[align-center]62,Pizzi,Benfica,[align-center;b]6.71,[align-center]5.17|[align-center]106,Bruno%20Fernandes,Sampdoria%20%7C%20Sporting,[align-center]6.36,[align-center]5.72|[align-center]107,Jo%C3%A3o%20Moutinho,Monaco,[align-center]6.25,[align-center]5.59|[align-center]121,Manuel%20Fernandes,Lok.%20Moscow,[align-center]6.23,[align-center]6.11|[align-center]270,N%C3%A9lson%20Semedo,Benfica%20%7C%20Barcelona,[align-center]6.01,[align-center]5.60|[align-center]280,Miguel%20Lopes,Akhisar,[align-center]6.05,[align-center]|[align-center]282,Danilo%20Pereira,Porto,[align-center]6.04,[align-center]5.74[/vc_table]
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As novas entradas foram Bernardo Silva e Ricardo Quaresma. Aqueles que são, por ventura, os maiores desequilibradores individuais da nossa selecção, tiveram um ano em grande, bem reflectido no facto de conseguirem entrada directa para os 60 melhores do mundo. Enquanto Bernardo se destaca pela eficácia de passe (81% certos no último terço) e drible (61% certos no último terço), Ricardo Quaresma é, ainda hoje, dos melhores do mundo no cruzamento. Em 2017, ninguém conseguiu melhor média de cruzamentos eficazes (1,9) e cantos eficazes (1,7) a cada 90 minutos.
Mas há três grandes surpresas neste “top10” luso. Desde logo, Manuel Fernandes e Miguel Lopes, que “sofrem” do facto de jogarem em campeonatos pouco seguidos em Portugal. O jogador do Lokomotiv de Moscovo, reconvertido num “falso” ala-esquerdo, é dos melhores jogadores da sua Liga, que até lidera esta época, enquanto Miguel Lopes é, jornada após jornada, o melhor jogador do seu clube e um dos melhores laterais-direitos do campeonato turco.
Sobra a verdadeira grande “surpresa”, a posição de Cristiano Ronaldo. Melhor jogador do ano para FIFA e France Football, o craque português teve, em 2017, um dos piores anos da sua carreira, e ficou no 37º lugar da Pepita de Ouro™. Se excluirmos a relevância que teve na última fase de Liga dos Campeões, importância essa bem reflectida no seu GoalPoint Rating a nível europeu, CR7 teve um ano para esquecer no que concerne à Liga espanhola. Nos 30 jogos em que alinhou, o português apontou “apenas” 19 golos – quatro deles de grande penalidade – e seis assistências, números muito longe dos que tem conseguido nos últimos anos. Se considerarmos que o golo é, cada vez mais, a base do jogo de Cristiano, isso teria que se reflectir na sua posição final.
O pior de tudo é que a falta de golos não é resultado de menos finalizações. Cristiano continua a ser o jogador que mais remata em todo o mundo (cerca de seis vezes por jogo), mas a sua taxa de conversão desceu para números absurdos, sobretudo nos últimos meses do ano. Só em ocasiões flagrantes, Ronaldo dispôs de um total de 28 no último ano na Liga espanhola, e apenas converteu 32% das mesmas. Mais, quase 10% dos seus remates saíram muito desenquadrados com a baliza. Se pensarmos que o português já perdeu quase toda a sua capacidade de desequilíbrio no um-para-um (apenas 0,9 dribles eficazes por jogo na Liga Espanhola em 2017) e que o seu contributo defensivo é quase nulo, torna-se muito difícil justificar os prémios individuais que o português recebeu, e ainda mais na comparação com os outros dois ocupantes do pódio em ambas as eleições.
Seria bom sinal que, em 2018, tivéssemos um Cristiano bem mais acima na tabela, resultado de um Campeonato do Mundo à altura dos seus pergaminhos, mas para já Portugal não pode contar com o seu craque ao mesmo nível de outros tempos.