Os 33 magníficos da 1ª volta da Liga NOS 20/21 ⭐

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ais de 12 meses e uma pandemia depois, cá estamos para vos trazer o já habitual resumo dos melhores da Liga NOS, após fechada a primeira volta (na realidade falta um jogo em atraso, mas não nos vamos prender por isso). É sabido que em 12 meses muda muita coisa (inclusive o GoalPoint Rating que serve de base a esta eleição), mas nenhum ano como este nos confirmou isso de forma tão dramática. Não só as nossas vidas mudaram, como o “onze” ideal da Liga NOS também sofreu uma revolução.

Em relação à equipa ideal da Liga NOS 19/20, apenas dois dos titulares (Coates e Otávio) mantiveram a posição na primeira volta da actual temporada. Apesar de muitos até continuarem por cá (Helton Leite, Corona, Marcano, Gabriel, Pizzi e Ricardo Horta), a escassez de utilização ou a quebra nos seus desempenhos fez com que dessem o lugar a algumas novidades. As maiores surpresas serão as ausências de Pizzi e Corona, habituais por estas andanças, mas que terminaram esta primeira metade do campeonato com rating de 6.11, insuficiente para fazerem sequer parte dos 33 melhores.

Apesar da ausência de Corona e de estar no segundo lugar da tabela, o Porto não deixa de ter a maioria entre os titulares (quatro, contra três do Sporting), com Vitória, Marítimo, Benfica e Braga a contribuírem equitativamente com os restantes. Os “leões” lideram o campeonato e oferecem ao “onze” o melhor jogador da primeira volta (Pedro Gonçalves), tal como já tinham feito na temporada passada, com Bruno Fernandes. Além de oferecerem o MVP, os “verde-e-brancos” acabam por ser o clube que dá mais jogadores ao lote de 33, num total de sete, contra seis do Porto.

Analisemos agora, posição a posição, o porquê de serem estes os eleitos.

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Regressos em grande para a baliza

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Após uma passagem pela Holanda em que teve poucas oportunidades para se mostrar, Bruno Varela regressou ao futebol português com níveis de desempenho altíssimos, sobretudo quando comparados com a sua última época no Benfica. O internacional português foi um dos esteios vimaranenses na primeira metade da temporada, com “clean sheets” em metade dos jogos em que foi titular. Bruno Varela terminou ainda a primeira volta como o guarda-redes com maior percentagem de defesas seguras (89%) e o segundo em percentagem de remates enquadrados defendidos (79%). O único que bateu Varela neste último item foi Stanislav Kritciuk, com 81% de remates enquadrados defendidos. Também regressado ao futebol português, após quatro épocas e meia no Krasnodar, o russo mostra manter intactas todas as suas qualidades e tem sido fundamental para fazer da Belenenses SAD a terceira melhor defesa do campeonato. Daniel Guimarães, também um regressado após época na Segunda Liga, fecha o pódio dos guardiões.

Históricos da Liga NOS no centro da defesa

A posição de defesa-central tem cada vez mais concorrentes ao lugar, agora que boa parte dos clubes joga com três no “onze” titular, mas entre os eleitos temos vários “crónicos da posição” em Portugal.

Os duelos aéreos defensivos de Zainadine na 1ª volta

Aos 32 anos, o moçambicano Zainadine Júnior foi o melhor central do campeonato na primeira volta, de acordo com o GoalPoint Rating. O capitão do Marítimo mostra-se, ano após ano, um dos mais sábios da posição a jogar em Portugal, provando ainda que a altura (1,78m) está longe de ser essencial para o bom desempenho de um central, mesmo no jogo aéreo, visto que venceu 70% dos duelos aéreos defensivos que disputou. Foi ainda o quarto em alívios dentro da área (4,1 / 90m), e combinou os bons registos defensivos com um invulgar número de dribles tentados na sua posição (0,64 / 90m), com eficácia de 100% nessas tentativas.

Tal como Zainadine, Sebastián Coates tem sido o elemento fulcral do sistema de três centrais do Sporting, e é tido por muitos como estando a realizar a melhor época desde que chegou a Portugal. Talvez seja verdade, mas por aqui sempre lhe atribuímos o valor devido, como provam as presenças sucessivas em várias eleições. Esta temporada já “molhou a sopa” (um golo) mas até nem está tão mortífero na área adversária como em outros anos, e é defensivamente que mais se destaca. Quase insuperável pelo ar (79% de eficácia nos duelos defensivos), reduziu bastante o número de faltas que fazia, sobretudo no terço defensivo (0,24 / 90m), e ainda não cometeu nenhuma grande penalidade.

Entre os outros centrais eleitos temos três brasileiros (e meio). Aos 37 anos, Pepe foi quem mais perto ficou de Coates, e o Porto bem se pode queixar da sua ausência em alguns jogos. Nos 858 minutos que jogou consentiu apenas três dribles e teve uma eficácia de 63% nas tentativas de desarme. Regressado a Portimão, Maurício continua a mostrar-se excelente nos momentos de construção, com eficácia de 79% nos passes verticais rasteiros, e é o segundo central com maior média de intercepções (2,9 / 90m), enquanto Cláudio Falcão sobressai mais no passe longo (60% de eficácia) e Maracás na eficácia nas entregas curtas (95%, melhor registo da Liga) – além de ter visto o Paços sofrer apenas cinco golos nos 790 minutos que esteve em campo.

“Nuestros hermanos” nas laterais

Os 35 remates de Pedro Porro (sim, tem 2 enquadrados atrás da linha de meio-campo)

O espanhol Pedro Porro tem sido uma das maiores surpresas do líder Sporting e do campeonato, conquistando o lugar na lateral-direita. Os três golos que já marcou na Liga NOS são números anormais num lateral, mas não são alheios à frequência com que tenta o remate, ainda mais extraordinária num jogador da sua posição. Cláudio Winck (Marítimo) é o segundo lateral-direito mais rematador da Liga, mas fica a 20 remates dos 35 de Pedro Porro (!). O desequilíbrio ofensivo do espanhol – que contribui directamente para 24% das finalizações do Sporting, só atrás de Pote e Nuno Santos – é inegável e, com o apoio precioso de João Palhinha e Neto, vai disfarçando alguns problemas a nível defensivo, visto que o espanhol tem sucesso em apenas 50% das suas tentativas de desarme, bem longe dos outros dois ocupantes da lateral-direita: Tiago Esgaio (66%) e Fahd Moufi (72%).

O lateral da Belenenses SAD, que curiosamente fez parte dos quatro equipas mensais publicados até ao momento, falhou a entrada no “onze” ideal por uma centésima, e por culpa de prestações menos impressionantes nas últimas duas rondas. Tiago Esgaio é o lateral-direito com mais acções defensivas no primeiro terço (6,5 / 90m), e já conta com um golo e uma assistência no CV desta época, algo de salientar tendo em conta os poucos golos anotados pela sua equipa. Fahd Moufi é simultaneamente o lateral-direito com mais desarmes (3,6 / 90m) e o terceiro que menos dribles consente (0,5 / 90m).

Se Pedro Porro é novidade na Liga NOS, o seu compatriota Alejandro Grimaldo é cliente habitual nestas eleições. O único representante do Benfica entre os “titulares” já leva dois golos e quatro assistências, é de longe o lateral-esquerdo que mais situações de finalização cria (2,2 / 90m) e chega ao final da primeira volta com uma eficácia de cruzamento (45%) absolutamente anormal, até a nível europeu. Se alguém não baixou de nível neste novo Benfica é o espanhol, que até defensivamente está mais eficaz do que é habitual, sobretudo no desarme (70%).

Esta posição é a única ocupada por jogadores dos “três grandes” e não deixa de ser curioso comparar as diferenças entre Grimaldo, Nuno Mendes e Zaidu, até ao nível dos “heatmaps”. Grimaldo é o que pisa zonas mais adiantadas e mais interiores, e isso acaba por se reflectir no maior contributo ofensivo, enquanto Zaidu tem claramente mais dificuldades em desequilibrar no último terço. Nuno Mendes é aquele que cria mais desequilíbrios ofensivos em progressão, mas também é forte a utilizar a velocidade para se antecipar aos adversários, e é mesmo o lateral-esquerdo com maior média de intercepções do campeonato (2,7 / 90m).

Porto e Sporting dominam o meio-campo

As ocasiões flagrantes criadas por Sérgio Oliveira

Entre os médios mais recuados temos três portugueses das equipas que ocupam o “top 3” da tabela da Liga NOS. Mais versátil, Sérgio Oliveira acabou por levar a melhor sobre todos, muito por culpa do que acrescenta à equipa a nível ofensivo, também nas bolas paradas. O internacional português assumiu as grandes penalidades após a saída de Alex Telles e já leva sete golos e quatro assistências em 16 jogos. Sérgio só é superado por “Pote” na média de remates e disparos enquadrados por jogo, o que é impressionante tendo em conta a diferença de funções, e é ainda o médio com maior média de ocasiões flagrantes criadas de bola corrida. Como é sabido, Sérgio Oliveira também não se esconde quando é preciso defender e os 5,9 desarmes que tenta a cada jogo são o maior exemplo disso.

Na “roda” de Sérgio Oliveira ficaram André Castro e João Palhinha, jogadores que se destacam mais pelo que fazem sem bola. Ainda assim, Castro já leva dois golos e outras tantas assistências, enquanto Palhinha ainda está a zeros nas contribuições para golo, o que explica em parte a diferença de duas décimas no GoalPoint Rating. Ao nível das acções defensivas, João Palhinha tem a melhor média do campeonato no meio-campo adversário (3,2 / 90m) e é quarto na eficácia de desarme (56%), enquanto Castro lidera nas recuperações posicionais de posse (8,3 / 90m).

Logo à frente de Sérgio Oliveira aparece Otávio, com o terceiro melhor GoalPoint Rating do campeonato até ao momento. O brasileiro pode estar de saída do Porto (ou não), mas, definitivamente, tal não se nota na entrega ao jogo, uma das suas imagens de marca. “Tavinho” está ainda mais decisivo a nível ofensivo e já acumula dois golos e quatro assistências em apenas 11 jogos, muito fruto da capacidade de entrar na área contrária. Só “Pote” (4,6 / 90m) tem mais acções na área adversária do que Otávio (3,5 / 90m) entre centro-campistas, mas o registo mais impressionante é mesmo o de passes ofensivos valiosos (6,6 / 90m), uma das melhores médias a nível europeu. A influência (e eficácia) de Otávio fica ainda bem patente nos 4,0 dribles que tenta a cada jogo (maior média entre médios), com uma eficácia de 73%.

Todos os dribles tentados por Otávio na Liga NOS 20/21

 

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João Mário e Matheus Nunes raramente têm partilhado o campo (o dérbi foi das poucas excepções), mas partilham o pódio de opções para a posição “oito”, com ratings muitos semelhantes, mas características diferentes. João Mário joga um pouco mais adiantado, mas até aparece menos na área (1,5 acções contra 2,4 de Matheus), preferindo mais o último passe, apesar de poucas vezes vertical. Matheus é mais forte no passe longo (71% de eficácia) e a progredir com bola, mas o sentido posicional de João Mário faz a diferença nas 8,1 recuperações de posse a cada jogo, contra as 5,7 de Matheus Nunes.

Os 24 cantos e livres indirectos de Gauld que geraram finalizações do Farense. 3 deles deram golo

E se do médio-ofensivo, Pedro Gonçalves, não vamos aqui falar muito porque teve direito a um artigo só para ele, interessa falar de mais um “dragão” e um “leão”, estes com “ex-” como prefixo: Bruno Costa, uma das figuras da sensação Paços de Ferreira, e Ryan Gauld, melhor jogador da Segunda Liga na época passada e que vem confirmando créditos ao mais alto nível. O Farense tem sido “Gauld e mais dez”, com o escocês a participar directamente em 60% dos golos da sua equipa, muito por culpa da forma exímia com que cobra as bolas paradas. Nenhum jogador cria mais finalizações dessa forma (1,5 / 90m), mas a sua influência vai muito para além desse momento específico do jogo, e até se nota bastante quando a equipa não tem a bola. Entre todos os médios da Liga NOS, só João Palhinha, por uma margem muito curta, faz mais acções defensivas no último terço do que Ryan Gauld (1,2 / 90m). Quanto a Bruno Costa, que saltou de Portimão para Paços, já marcou quatro golos, alguns deles de belo efeito, e enquadra 31% dos remates que tenta de fora da área. É ainda o terceiro médio com maior eficácia nos passes verticais rasteiros (81%), apenas atrás de Otávio (87%) e André André (82%).

Muita fantasia nos corredores

De regresso ao futebol português pela porta do Braga, Iuri Medeiros estava a fazer uma época espectacular até à arreliadora lesão que o vai afastar para o resto da temporada. O açoriano tem mesmo o melhor rating entre todos os jogadores “arsenalistas” e entre todos os flanqueadores do campeonato. Os cinco golos e duas assistências contam parte da história, embelezada ainda por outros dados menos óbvios mais igualmente relevantes. Iuri foi, na primeira volta, o único de dois extremos com média de remates enquadrados superior a um por jogo, fruto das suas incursões no espaço interior para tirar partido do pé esquerdo. Também dessa forma registou 3,8 passes longos por jogo, com eficácia de 74%, número pouco habitual em alas, e uma eficácia no drible de 78%, de longe a melhor entre todos os extremos do campeonato.

Se Iuri Medeiros foi o driblador mais eficaz, Rafa Silva foi o quem o fez com mais frequência, mas também com eficácia elevada. As suas 7,5 tentativas a cada 90 minutos tiveram eficácia de 60%, o que resulta numa média de 4,4 dribles eficazes por jogo, a maior de todo o campeonato.

O extremo do Benfica notabiliza-se ainda pelo muito trabalho sem bola. Nenhum extremo no campeonato consegue tantas acções defensivas no meio-campo adversário (2,9 / 90m), algo que já era sua imagem de marca na época 18/19, mas que caiu bastante na época passada. Surpreendentemente, ou não, isso é algo que João Henriques tem conseguido extrair de Ricardo Quaresma, o terceiro melhor extremo-direito da primeira volta. Para além de ser o quinto extremo com mais acções defensivas no meio-campo contrário, o melhor jogador do mês de Janeiro tem-nos presenteado com todo o seu talento e criatividade e está directamente ligado a 49% das finalizações do seu Vitória, um número ao nível dos mais decisivos da Europa.

No flanco contrário aparece Luis Díaz, um dos jogadores que mais momentos brilhantes tem proporcionado aos telespectadores esta temporada. Apesar de não ser sempre titular, o colombiano já leva quatro golos e outras tantas assistências, e é o extremo em todo o campeonato que mais invade as áreas adversárias (7,0 acções / 90m). Um pouco à semelhança de Brahimi, Luis Díaz praticamente não cruza e desequilibra sobretudo através de situações de um-para-um. Entre dribles eficazes e faltas sofridas, são 3,0 os duelos ofensivos ganhos no último terço a cada jogo, registo que só fica atrás de… Ricardo Quaresma (3,1).

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Na comparação com Everton “Cebolinha”, que muitos consideram estar a ser um desilusão pela expectativa que criou, percebe-se que o brasileiro é um pouco menos individualista, é menos eficaz nas acções individuais, mas até contribui mais a nível defensivo do que Luis Díaz. Everton só é mesmo superado por Rafa entre os extremos que mais defendem no meio-campo adversário, e consegue índices de finalização bastante interessantes que indiciam que até devia rematar mais. “Cebolinha” enquadra 62% dos remates que faz dentro da área, registo apenas superado por Kenji Gorré (70%), e já criou seis situações de finalização através de passes verticais, sendo mesmo o extremo com melhor eficácia de passe (84%) em toda a Liga NOS. Culpar o rendimento de Everton pelo menos bom rendimento colectivo da equipa pode ser uma precipitação. Galeno fecha este lote, ele que tem muitas vezes feito todo o flanco e que ainda assim cria 1,9 finalizações de bola corrida a cada 90 minutos.

 

Ausências surpresa na posição “9”

Nem Darwin Núñez 5.70, nem Moussa Marega 5.69, nem Paulinho 5.92. A posição de ponta-de-lança acaba por surpreender pelos jogadores que ficaram de fora, talvez os mais mediáticos no início da temporada. Paulinho não está longe do “top 3”, apesar de ter marcado três golos, e isso acaba por mostrar também o quão completo é o seu futebol, mas Darwin desiludiu a nível interno pela falta de eficácia (três golos em 6,1 xG) e Marega voltou revelar deficiências sérias a nível técnico e da decisão, com 43% de posses perdidas.

Taremi aparece muitas vezes entre linhas, mas é ao mesmo tempo o jogador que mais vezes toca a bola dentro da área (8,7 / 90m)

Quem não desiludiu foi Mehdi Taremi, o melhor ponta-de-lança e segundo melhor jogador da Liga NOS na primeira volta. O iraniano agarrou a titularidade às primeiras oportunidades e, entre golos, assistências e penáltis sofridos, contribui com uma acção decisiva a cada 65 minutos. Letal na finalização, enquadrou as oito ocasiões flagrantes de que dispôs e concretizou cinco delas, convertendo sete golos a partir de apenas 4,7 xG.

Ricardo Horta, que fez muitas vezes dupla com Paulinho, está mais uma vez a realizar uma época de grande qualidade. Leva seis golos, duas assistências, e enquadra 1,5 remates a cada jogo. Além disso, consegue uma média de passes ofensivos valiosos de 3,5 a cada 90 minutos, muito por culpa da sua grande qualidade a ligar o jogo, seja com os médios ou com os outros avançados (82% de passes eficazes). Em terceiro lugar, um ponta-de-lança de estilo bem diferente, mas um dos responsáveis pela grande temporada do Paços. Douglas Tanque é o homem-alvo do ataque, que disputa 7,4 duelos aéreos ofensivos a cada jogo, com 51% de eficácia, e chega ao fim da primeira metade do campeonato liderando três variáveis estatísticas importantes: remates, faltas sofridas e duelos aéreos ganhos.

Menções honrosas

Jhonata Robert (Famalicão) 6.64 – Uma das boas revelações da época, que tem sofrido com a inconsistência do Famalicão. No flanco esquerdo ou no meio, dá sempre outra dimensão ao ataque e já marcou quatro golos em apenas 535 minutos.
Nuno Santos (Sporting) 6.28 – Com cinco golos e quatro assistências, tem sido uma das peças importantes no Sporting, e ficou a apenas seis centésimas de Galeno.
Luca Waldschmidt (Benfica) 6.27 – Foi dos melhores do Benfica no início da temporada, mas foi perdendo gás. Ainda assim, marca ou assiste a cada 94 minutos na Liga NOS.
Stephen Eustáquio (P. Ferreira) 6.16 – Foi MVP em quatro ocasiões nas primeiras sete jornadas, duas delas contra Sporting e Porto, mas teve forte concorrência na posição “6”.
Luiz Júnior (Famalicão) 6.16 – Assumiu a baliza do Famalicão em seis jogos e sempre com exibições positivas. Guarda-redes a ter em muita atenção na segunda volta.
Óscar Estupiñán (Vitória SC) 6.12 – O Vitória tinha em casa o ponta-de-lança que andava à procura. Entrou na equipa e marcou em quase todos os jogos.
Yanis Hamache (Boavista) 6.08 – Foi uma bela surpresa no início da época e ficou a apenas 28 minutos de fazer parte dos 33, no lugar de Zaidu.
Fábio Pacheco (Moreirense) 6.05 – Chegou a jogar alguns jogos a central com César Peixoto e, nessa posição, teria tido lugar no lote dos 33.
Samuel Lino (Gil Vicente) 6.00 – Convertido em ponta-de-lança por Rui Almeida, tem sido o principal garante de golos do Gil Vicente, com apenas 21 anos.
Amir Abedzadeh (Marítimo) 5.98 – Ficou com o mesmo rating de Daniel Guimarães, com prejuízo de apenas 0.006 pontos de diferença.

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